Polícia Civil investiga esquema de favorecimento na distribuição de casas populares
Celso Roberto Costa, conhecido como “Mário Covas”, prestou depoimento na tarde desta sexta-feira à Polícia Civil. Ele é suspeito de fazer parte de um suposto esquema de favorecimento na distribuição de casas populares.
Além de Celso, duas vítimas também prestaram depoimento à Delegacia Especializada de Defraudações.
Maurilei Leal, 34 anos, disse que pagou R$ 800 para “Mário Covas” e recebeu a promessa que a casa seria liberada até abril desse ano. Como isso não aconteceu, eles procuraram a polícia. “Ele dizia que tinha influência lá dentro e que tinha o apoio de um vereador. Nós acreditamos. Eu paguei em duas vezes porque não tinha dinheiro”, diz.
Segundo ele, outras oito pessoa cairam no mesmo golpe. Todas com o nome no cadastro do órgão responsável pela distribuição dessas casas. “Meu nome está lá há mais de dois anos. Eu não tenho casa própria, pago aluguel, por isso aceitei” relata.
A delegada Rosely Molina passou mais de três horas ouvindo o acusado. Segundo a polícia, ele será liberado, mas será indiciado por estelionato.