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Capital

Polícia já ouviu funcionários de bar e amigos do acusado de matar segurança

Ricardo Campos Jr. e Paula Vitorino | 22/03/2011 12:40

Ao todo 9 pessoas já prestaram depoimento

Jeferson foi morto com soco e chute no peito. (Foto: arquivo familiar)
Jeferson foi morto com soco e chute no peito. (Foto: arquivo familiar)

A Polícia Civil já ouviu 9 pessoas entre testemunhas, funcionários da casa noturna e amigos de Christiano Luna de Almeida, 23 anos, na investigação da morte do segurança Jeferson Bruno Escobar, 23 anos, ocorrida na madrugada do último sábado (19).

Na manhã de hoje o gerente Leandro Urci, o garçom Paulo Roberto Tavares e o segurança Júlio Cesar Suem da Silva prestaram depoimentos na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.

Ontem foi a vez de 3 amigos do acusado. Entre as informações prestadas, eles confirmaram que Christiano estava bêbado e provocava confusão dentro do pub.

Devem ser ouvidos ainda o chefe da segurança do estabelecimento. A Polícia aguarda também novas imagens do circuito interno de segurança do bar e o laudo necroscópico que demora cerca de 10 dias para ficar pronto.

O caso - Testemunhas relataram que Christiano estava fazendo provocações aos garçons e outros clientes do bar, localizado na avenida Afonso Pena. Jeferson, que trabalhava como segurança no local havia 3 meses, advertiu o rapaz 2 vezes.

Christiano importunou novamente os garçons pela 3ª vez e então foi retirado do local pela vítima. As imagens da câmera de segurança mostram quando uma confusão se formou na calçada. O acusado, que segundo a Polícia em lutador de jiu-jítsu, golpeou o segurança com soco e chute no peito e em seguida foi embora do local para casa no bairro Chácara Cachoeira.

Pouco tempo depois ele foi preso pela Polícia Civil e autuado por lesão corporal seguida de morte. Inicialmente Christiano foi mantido na cela da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro e transferido ao Presídio de Trânsito.

A defesa do acusado entrou com pedido de liberdade provisória que foi negado pela Justiça. Ao contrário da Polícia, o MPE (Ministério Público Estadual) trata o caso como homicídio doloso, quando há intenção de matar, qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Segundo atestado de óbito, o rapaz morreu de insuficiência respiratória aguda, traumatismo torácico e ação contundente, provocado pelo soco ou chute, que pode ter perfurado o pulmão.

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