Polícia ouve mais 2 testemunhas, e aguarda laudos sobre morte de mulher

Dez dias após o crime, a polícia ouviu mais duas testemunhas e agora aguarda o resultado de laudos para apontar as circunstâncias da morte de Pâmella Christina Castilho Barboza, 26, ocorrida no dia 30 de agosto, no Jardim Los Angeles, em Campo Grande. O marido da vítima e comerciante Claudionor de Andrade Gama, 40 anos, apresentou-se à Polícia Civil como autor do disparo, mas alegou que o revólver calibre 38 disparou “sem querer”, a bala pegou no chão, recocheteou e acertou a vítima.

Conforme o delegado que investiga o caso, João Reis Belo, os dois últimos depoimentos trouxeram novas informações ao caso, que ele prefere não detalhar para não atrapalhar as investigações, mas que a versão fundamental de como o crime ocorreu é a mesma apresentadas pelas demais testemunhas e por Claudionor.

Ainda segundo Reis Belo, o resultado dos exames perícias irá esclarecer as dúvidas que restam, apesar dos depoimentos. "Acredito que em 20 dias vamos ter tudo em mãos para esclarecermos o caso", finalizou.

Laudos periciais e os depoimentos das testemunhas, serão confrontados com a versão do Claudionor, que aguarda o curso da investigação em liberdade.

O caso - Claudionor disse a Polícia Civil que se ofereceu para fazer um churrasco em comemoração ao aniversário de um amigo, no dia do crime. Em certo momento, durante a festa, duas mulheres começaram a brigar e foram levadas pelos demais para fora da casa.

Quando todo mundo já estava na calçada tentando apartar a briga, o comerciante falou que entrou na residência e pegou a arma de fogo e a colocou na cintura. A vítima, que estava dentro de casa cuidando do bebê de 4 meses, ouviu a confusão e saiu para ver o que estava acontecendo.

Neste momento, segundo ele, o revólver escorreu da bermuda dele e caiu no chão. Ao abaixar para pegar a arma, houve o disparo que atingiu a calçada, recocheteou e atingiu sua esposa.