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Capital

Polícia pede perícia de celular de advogado assassinado a tiros

Mariana Lopes | 17/09/2012 11:22
O celular de Luiz Carlos Fredo estava na mesa da varanda, a poucos metros do corpo do advogado (Foto: Rodrigo Pazinato)
O celular de Luiz Carlos Fredo estava na mesa da varanda, a poucos metros do corpo do advogado (Foto: Rodrigo Pazinato)

O delegado titular da 1ª Delegacia Civil de Campo Grande, Miguel Said, encaminhou na manhã de hoje solicitação de perícia no aparelho celular do advogado Luiz Carlos Fredo, 57 anos, encontrado morto no quintal da casa dele, no dia 06 de setembro, na rua Camapuã, no bairro Amambaí. O aparelho estava em cima de uma mesa a poucos metros de onde estava o corpo da vítima.

Segundo Said, o advogado tinha muitas desavenças em relação a trabalho e dívidas. Há suspeitas de que vinha rejeitando ligações recebidas. A Polícia quer saber de quem elas partiam. A perícia do celular também servirá para apontar as ligações mais recentes da vítima, tanto as realizadas quanto as recebidas.

Amigos de Fredo disseram, em depoimento ao delegado, que na noite do crime estiveram na casa do advogado e ele estava com alguém no local, mas, segundo os amigos, ele desconversou quando lhe perguntaram se estava acompanhado e não permitiu a entrada das visitas na casa.

O delegado segue as investigações na linha de execução e descarta latrocínio (roubo seguido de morte), pois não foi levado nenhum objeto de valor da casa do advogado.

A polícia já ouviu alguns parentes, filhos e uma das ex-mulheres da vítima. A previsão é de que no máximo em 10 dias saia o resultado da perícia. O delegado tem até o início de outubro para concluir o inquérito, prazo que pode ser prorrogado por mais 30 dias caso não seja identificado o autor do assassinato.

Caso - O corpo de Luiz Carlos Fredo foi encontrado na varanda da casa dele, com marcas de tiros tórax e outro na cabeça. A vítima estava com um cigarro entre os dedos da mão esquerda.

O portão eletrônico de elevação da casa estava aberto desde a noite anterior de quando encontraram o corpo, segundo vizinhos, e na mesa de varanda foi encontrado o celular da vítima junto com bitucas de cigarro.

Na casa tinha tratores, carros, moto e outros bens de valores, que não foram levados. Ele morava sozinho na casa e deixou 14 filhos.

Fredo estava com a carteira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) suspensa, e, segundo o delegado, um dos filhos da vítima que era por falta de pagamento da Ordem.

O advogado da vítima, Paulo Grotti, disse que Luiz Carlos atualmente realizava trabalho terceirizado em propriedades rurais e estava mexendo com processos de financiamento no Banco do Brasil para voltar a trabalhar com agronegócios.

O corpo do advogado foi encontrado na varanda da casa dele, com perfurações de tiro no tórax e na cabeça (Foto: Rodrigo Pazinato)
O corpo do advogado foi encontrado na varanda da casa dele, com perfurações de tiro no tórax e na cabeça (Foto: Rodrigo Pazinato)
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