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Capital

Polícia pede quebra de sigilo telefônico de jovem que desapareceu no dia 22

Renan Nucci | 02/01/2015 14:22
Adolescente está desaparecida desde o último dia 22. (Foto: Divulgação)
Adolescente está desaparecida desde o último dia 22. (Foto: Divulgação)

O delegado Paulo Sérgio Lauretto, da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), de Campo Grande, pediu quebra do sigilo telefônico de Karina de Souza Lima, 13 anos, desaparecida desde a tarde do último dia 22. O objetivo é tentar identificar quais foram as últimas pessoas com quem a adolescente manteve contato antes de sumir.

Enquanto a aguarda autorização judicial para pode averiguar os recentes telefonemas, a polícia trabalha com a hipótese de que ela tenha ido para Goiânia (GO), possivelmente aliciada por uma pessoa que conheceu na internet. As autoridades do estado de Goiás já foram acionadas, mas até o momento não deram retorno positivo.

Desde que desapareceu, a garota não atende a nenhuma ligação no celular e, inclusive, suspendeu as contas que tinha em redes sociais, dificultando o acesso às informações sobre seu paradeiro. Segundo o delegado, este é o maior obstáculo. “O trabalho de investigação fica mais difícil assim, quando parece que a pessoa faz de tudo para não ser encontrada”, explica.

Família – No dia 22, Karina saiu de casa, no Jardim Colibri, para avisar alguns amigos sobre uma reunião religiosa que aconteceria antes do Natal. Durante o percurso, ela despistou o irmão que a acompanhava, e desde então não foi mais vista. Testemunhas disseram que a jovem conversava pela internet com um amigo de Goiânia, e que teria recebido convite para morar com ele. Independente das suposições, para a família, o caso ainda é um mistério.

A irmã Cristiane Alves do Souza, 33 anos, relata que Karina era uma jovem tranquila, que gostava de ficar em casa e participar de eventos religiosos. Tinha bom relacionamento com o pai e a mãe, e não demonstrava nenhum tipo de comportamento rebelde. “Ela ficava em casa e todo domingo ia para a catequese e depois para a missa”, disse Cristiane, lembrando que a menor passava muito tempo na internet. “Ficava horas conectada, tanto no celular quanto no computador”, afirmou.

Desde o ocorrido, Karina não respondeu nenhuma mensagem enviada pelas irmãs em seu aplicativo de celular. A preocupação acabou com as festividades de fim de ano da família. “A gente fica sem saber o que fazer. É ruim ver meu pai nessa situação, arrasado com o que aconteceu”. Apesar de tudo, todos seguem confiantes e acreditam que a história vai acabar bem. “Esperamos que nada aconteça a ela”.

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