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Capital

Polícia prende 2º suspeito de roubo que terminou em morte de policial

Bruno Chaves | 18/03/2014 17:31
Em entrevista coletiva no dia 13, delegada explicou circunstâncias do assalto que terminou com a morte de um investigador (Foto: Marcos Ermínio)
Em entrevista coletiva no dia 13, delegada explicou circunstâncias do assalto que terminou com a morte de um investigador (Foto: Marcos Ermínio)

O companheiro do assassino do policial Weslen de Souza Martins, 36 anos, foi preso, há pouco, por policiais civis de sete delegacias de Mato Grosso do Sul. Rodsney Mendes de Carvalho, 30, estava escondido na casa da família, em Amambai, a 360 quilômetros de Campo Grande, há seis dias, desde o momento do assalto que culminou na morte do investigador.

Investigações policiais apontaram que Rodsney dava cobertura ao assassino Paulo Vieira Torrete Júnior, 22, durante o assalto a uma farmácia da Vila Bandeirantes. O policial Weslen foi ao local minutos depois para dar apoio à vítima do roubo e foi surpreendido por Paulo. O ladrão efetuou três disparos contra o investigador, que foi atingido no coração e morreu na hora.

Logo após o roubo, Rodsney abandonou o comparsa Paulo Torreti, fugiu para o interior do Estado e procurou abrigo na casa dos pais.

“Um grupo de policiais diferenciados prendeu o acusado. A família de Rodsney se desesperou e, em um primeiro momento, foi à delegacia local dizendo que ele iria se entregar. Mas os policiais precisaram ir até a casa e prender ele”, explicou a delegada Maria de Lourdes Cano, titular da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos), que investiga o caso.

Mais de 15 policiais montaram um “cerco” para prender Rodsney. “Ele é considerado de alta periculosidade”, disse a delegada. Homens da Defurv, da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) e da Defron (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira) participaram da ação, além de agentes das delegacias de Amambai e Ponta Porã.

“Ele estava em uma cidade de fronteira e acredito que pretendia fugir para o Paraguai se alguma coisa acontecesse. Rodsney também é considerado um preso de alta periculosidade, já que ele comandava todos os crimes do grupo”, afirmou Maria de Lourdes.

Rodsney deve ser interrogado pela polícia amanhã (19). Ele deve chegar à Capital por volta das 19h de hoje (18). “Vamos interrogá-lo e verificar como encaminhar a investigação”, pontuou a delegada, que suspeita que outras pessoas possam estar envolvidas com o grupo.

De antemão, Maria de Lourdes revelou que Rodsney é locatário da casa no Jardim das Perdizes, onde a polícia encontrou Paulo Torrete, que foi morto no mesmo dia do assalto durante um confronto com a polícia.

O caso – O assalto a farmácia da Vila Bandeirantes, que culminou na morte do investigador Weslen, começou a ser esclarecido ainda no dia 12 de março.

Já na mira da polícia por suspeita de outros roubos a farmácias, Paulo foi surpreendido na residência do Jardim das Perdizes. “A polícia já o investigava”, disse Maria de Lourdes em entrevista anterior.

Ainda de acordo com a delegada, o ladrão morava com outros comparsas, fato que foi comprovado hoje. A suspeita é de que os crimes contavam com a participação de outras pessoas.

“Geralmente, nestas ações, sempre tem a participação de uma segunda pessoa e, quando o carro é levado para país vizinho, tem participação de um terceiro comparsa”, analisou a delegada, em entrevista anterior.

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