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Capital

Polícia prende acusado de executar rival no tráfico e fugir de delegacia

Edivaldo Bitencourt e Renan Nucci | 15/09/2014 11:00
Segundo o delegado Weber Luciano de Medeiros, Gilberto é um indivíduo de alta periculosidade. (Foto: Renan Nucci)
Segundo o delegado Weber Luciano de Medeiros, Gilberto é um indivíduo de alta periculosidade. (Foto: Renan Nucci)

Policiais civis prenderam, no sábado, Gilberto Almeida Faria, 33 anos, acusado de executar covardemente um rival na disputa do comando do tráfico de drogas no Conjunto Estrela do Sul, na saída para Cuiabá. Ele foi recapturado, já que fugiu da delegacia quatro dias após serrar as grades.

Segundo o delegado Weber Luciano de Medeiros, Gilberto comando o tráfico de drogas na região e agiu de forma cruel para demonstrar poder na disputa pelo controle da venda de drogas.

Conforme a polícia, Jean César Santos dos Santos, 22, começou a disputar território com Gilberto. O acerto de contas entre os dois ocorreu no dia 6 de abril deste ano durante uma festa em frente à Escola Estadual Doutor Arthur Vasconcelos Dias, no Conjunto Estrela do Sul.

Inicialmente, Gilberto e um grupo agrediram Jean até deixá-lo desacordado. Em seguida, o suposto traficante determinou que fossem buscar um revólver 38 e descarregou a arma de fogo no algoz. “Ele foi assassinado sem direito a defesa e covardemente”, destacou o delegado.

Além desse crime, Gilberto é acusado de participação no roubo a um posto de combustível na Rua Eduardo dos Santos Pereira, que resultou em ferimentos no vigilante Nivaldo José da Silva, 53, baleado. O segurança continua internado em estado vegetativo no hospital.

Gilberto foi preso no dia 2 de maio deste ano, mas serrou a cela da delegacia e fugiu. Ele foi preso no sábado em um bar de um policial militar aposentado no Conjunto Estrela do Sul. Segundo o delegado, moradores da região até davam cobertura ao traficante, que teria influência e fazia o dinheiro “girar” no bairro.

Outro lado – Gilberto negou participação no roubo do posto e tentativa de assassinato do segurança.
Ele confirmou que matou Jean. No entanto, alegou que não o matou de forma covardemente. “Ele me atacou e só me defendi”, alegou.

Para o delegado, ele é um bandido de alta periculosidade.

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