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Capital

Polícia prende servente foragido há 7 anos por estuprar sobrinho no banho

Guilherme Henri | 16/06/2016 20:26
O crime aconteceu em novembro de 2009, mas antes de passar para esfera judicial o suspeito sumiu (Foto: Guilherme Henri)
O crime aconteceu em novembro de 2009, mas antes de passar para esfera judicial o suspeito sumiu (Foto: Guilherme Henri)

Um servente de pedreiro de 55 anos foi preso na manhã desta quinta-feira (16), em sua residência, localizada no bairro Portal Caiobá depois de ficar sete anos foragido da justiça. Ele é acusado de estuprar o próprio sobrinho no banho em novembro de 2009. Na época do crime, a criança tinha 5 anos.

De acordo com o delegado titular da delegacia, Paulo Sérgio Lauretto, o servente foi localizado depois de um trabalho investigativo. “Em 2009 o servente foi ouvido, mas não chegou a permanecer preso. Depois que o inquérito policial foi concluído e encaminhado ao judiciário o suspeito sumiu”, explica.

Consta no inquérito que o menino jogava bola com o padrasto no Portal Caiobá. O responsável pela criança pediu que ele buscasse um copo de água em sua residência, localizada no mesmo bairro. A criança, que estava até então suja por brincar na terra foi até a residência, mas ao retornar com a água estava limpa o que causou estranheza no padrasto. “Embora o tenha questionado o porque estava limpo o menino não contou nada ao padrasto. Porém, desconfiado o homem contou o que tinha acontecido a mãe do menino”, relata o delegado.

Na noite do mesmo dia, a mãe da vítima o questionou sobre o que tinha acontecido e então o menino disse que quando chegou em casa para buscar a água, seu tio, que na data residia na mesma casa que eles, o chamou para “namorar”. “O estupro foi cometido, na cozinha, sala e até no banho”, afirma o delegado.

A mãe procurou a polícia e no dia seguinte o menino passou pelo exame de corpo de delito. “O exame não apontou o estupro, no entanto, o resultado pode ter sido prejudicado por ter sido feito no dia seguinte ao abuso”, explica Lauretto.

O servente chegou a ser ouvido, mas negou o estupro. “A prisão dele é a quarta neste ano que fazem parte da Operação Anilha, desencadeada pela DEPCA com o objetivo de prender pessoas condenadas, mas que estão foragidas ou de suspeitos, que por conta de não terem sido encontrados seus processos se encontram parados na justiça”, esclarece o delegado, que ainda aproveitou para destacar que a escolha do nome da operação faz referência a “cartas marcadas” já que anilhas são usadas em determinados pássaros monitorados.

A prisão preventiva do servente foi decretada e foi encaminhado para uma unidade penal da Capital onde ele ficará a disposição da Justiça.

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