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Capital

Polícia procura por testemunhas e vítimas de festa com orgia e nudez

Aliny Mary Dias | 11/11/2013 11:11
Nenhuma vítima ou testemunha procurou a polícia (Foto; Reprodução/Facebook)
Nenhuma vítima ou testemunha procurou a polícia (Foto; Reprodução/Facebook)

Para continuar a investigação que apura a participação de crianças e adolescentes em bailes funks com nudez e orgias sexuais, a Polícia Civil pede que testemunhas ou vítimas que participaram das festas procurem a delegacia.

À frente da investigação iniciada após a denúncia do Campo Grande News na última semana, Paulo Sérgio Lauretto da DPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) explica que a polícia não tem como seguir na apuração se as vítimas ou testemunhas não procurarem a delegacia.

“Nós fizemos diligências na chácara, ouvimos o organizador, mas não temos vítimas. Só pelas fotos não conseguimos identificar as supostas crianças, precisamos que as pessoas procurem a delegacia para dar sequência ao caso”, afirma o delegado.

O organizador dos bailes funks, Luciano Franco, prestou depoimento à polícia e afirmou que a segurança particular estava presente na Chácara dos associados e funcionários do Detran, no Jardim Veraneio, e que os casos de orgias e nudez não tinham presença de crianças e adolescentes.

Equipes da DPCA fizeram buscas nas redondezas para identificar possíveis crianças que participaram das festas, mas ninguém foi encontrado. Uma cópia do caso foi encaminhado para o Conselho Tutelar e para a Deops (Delegacia Especializada de Ordem e Política Social).

Nudez e orgias - No último dia 25 de outubro, um evento denominado “A grande noite das bandidas” foi realizada pelo promoter Luciano Franco de Oliveira, a festa contou com mulheres nuas em cima do palco e orgias sexuais.

Diante de uma das participantes com os seios a mostra, é possível identificar jovens que aparentam ser menores de idade. A denúncia, inclusive, traz fotos de crianças entre 10 e 11 anos que supostamente participam do evento.

Ao Campo Grande News, o organizador de dos bailes realizados há mais de dois anos garantiu que as imagens não traduzem a realidade e que orgias sexuais não são realizadas no local. “Tem várias festas onde tudo é liberado, mas na minha é tudo certo. Os adolescentes acima de 16 anos podem entrar, mas precisam estar acompanhados de um responsável”, afirma o organizador.

O presidente da associação dos servidores do Detran/MS (Departamento Estadual de Trânsito), Jonas Corrêa da Costa afirmou que o local é cedido para os bailes, mas que os eventos só ocorrem se os organizadores apresentarem alvarás expedidos. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar também confirmaram à reportagem que as festas possuem laudos de vistorias.

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