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Capital

Policia tenta localizar quem comprou produtos de empresa clandestina

Francisco Júnior | 14/11/2014 11:23
Sede da empresa.
Sede da empresa.

Depois de fechar a fábrica de cosméticos Ecoplus, que funcionava de forma clandestina, a Decon (Delegacia do Consumidor) trabalha agora para localizar quem comprou os produtos vendidos pela empresa.

O delegado Gomides Ferreira informou que as investigações estão em curso ainda e não descartou realizar novas prisões. Permanecem presos o dono da fábrica Éder Lúcio Paes e um funcionário que estavam na empresa, que funcionava em uma casa de luxo no Carandá Bosque, quando a polícia fez o flagrante.

Os dois foram indiciados de acordo com artigo 273 do Código Penal que estabelece que são crimes contra a saúde pública “falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais”. A pena pode variar de 10 a 15 anos de prisão, além de aplicação de multa.

A polícia investigou o caso durante um mês até efetuar as prisões. Policiais da delegacia passaram a monitorar o local após receber uma denuncia de que no imóvel funcionava uma fábrica clandestina.

Na fabrica foram apreendidos tonéis com uma grande quantidade de substâncias químicas para a produção de cremes para alisamento, xampu, sabonetes, entre outros, além de frascos onde os produtos eram envasados. A Ecoplus funcionava sem os laudos técnicos emitidos pela Vigilância Sanitária.

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