ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, SEXTA  29    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Polícia vai ouvir sócios de clínica onde ocorreram mortes de pacientes

Renan Nucci | 30/07/2014 10:56
Delega Ana Cláudia Medina, da 1ª DP, preside as investigações. (Foto: Marcelo Calazans)
Delega Ana Cláudia Medina, da 1ª DP, preside as investigações. (Foto: Marcelo Calazans)

Prestam depoimento à 1ª Delegacia de Polícia de Campo Grande nesta semana, representantes do Centro de Oncologia e Hematologia de Mato Grosso do Sul, entidade que oferecia serviços à Santa Casa, hospital onde três pessoas morreram, supostamente, em decorrência de sessões de quimioterapia.

Segundo a delegada Ana Cláudia Medina, responsável pelas investigações, na sexta-feira (1) será ouvido o médico José Maria Ascenço, um dos sócios do Centro. O outro sócio é o ex-presidente do Hospital do Câncer e envolvido em irregularidades na instituição, Adalberto Siufi.

Amanhã (31), deveria prestar depoimento o médico Henrique Guesser Ascenço, porém, sua ausência foi anunciada formalmente de maneira antecipada, por meio de um advogado. Ele viaja e por isso, deve comparecer numa outra ocasião.

“Os relatos deles são de suma importância, já que foram eles que registraram os óbitos ao hospital”, explicou a delegada que na semana passada, ouviu testemunhas e parentes das vítimas Carmen Insfran Bernard, 48 anos, Norotilde Araújo Greco, 72 anos, Maria Glória Guimarães, 61 anos, mortas nos dias 10, 11 e 12 de julho, respectivamente.

Todas elas tinham câncer colorretal e faziam tratamento na Santa Casa. De acordo com Medina, os parentes disseram que os casos de todas não eram complexos, conforme corpo clínico, e que as chances de recuperação eram grandes por isso, quando elas pioraram e morreram após as sessões de quimioterapia, todos ficaram em choque.

Ainda há uma quarta vítima, Margarida Isabel de Oliveira, 70 anos, que apresentou reações adversas ao medicamento fluoracial (5-FU), administrado na quimioterapia, mas conseguiu se recuperar. Ela também será ouvida. Além da Polícia Civil, a ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande) criou comissão para investigar os casos, juntamente com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Nos siga no Google Notícias