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Capital

Policiais Federais em greve vão à Assembleia e pedem apoio para reivindicações

Francisco Júnior e Fabiano Arruda | 08/08/2012 11:28

Policiais Federais em greve vão à Assembleia e pedem apoio para reivindicações

Presidente do Sindicato dos Policiais Federais em MS faz uso da palavra durante sessão de hoje na Assembleia Legislativa. (Foto: Divulgação)
Presidente do Sindicato dos Policiais Federais em MS faz uso da palavra durante sessão de hoje na Assembleia Legislativa. (Foto: Divulgação)

Cerca de 30 policiais federais em greve estiveram hoje pela manhã (8) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. O grupo foi buscar apoio dos deputados para que eles aprovem uma moção em prol do movimento e encaminhem para a bancada federal articular ações que atendam as reivindicações da categoria em Brasília (DF).

O presidente da Casa de Leis, Jerson Domingos (PMDB), disse que vai encaminhar um documento para todas as Assembleias do País informando sobre a iniciativa dos policiais que atuam no Estado.

A categoria reivindica a reestruturação da carreira, sobretudo, dos cargos de agente, escrivão e papiloscopista. De acordo com o presidente do Sinpef/MS (Sindicato dos Policiais Federais em Mato Grosso do Sul), Jorge Caldas, a categoria quer uma equiparação dos salários dos policiais com os dos delegados, que hoje é de R$ 13 mil. “Não tem que ter a diferença. Para todos os cargos é preciso ensino superior”, informa.

Outra reivindicação apresentada pelo sindicalista é com relação às condições de trabalho nas delegacias da Polícia Federal no Estado. Segundo ele, em Corumbá e em Ponta Porã faltam locais para guardar os carros apreendidos, além de celas adequadas para abrigar os presos.

Conforme Caldas, cerca de 20 pessoas presas durante uma recente operação desencadeada pela PF tiveram que dividir uma cela construída para receber dois detentos em uma das delegacias do Estado.

Ele afirma ainda que o efetivo que atua no Estado é insuficiente para atender todas as ocorrências. Ele citou novamente como exemplo as delegacias de Corumbá e Ponta Porã. De acordo com ele, essas unidades têm cada uma cerca de 40 policiais, porém ideal seria ter pelo menos 150. Em todo o Mato Grosso do Sul são 500 policiais.

Jorge Caldas informa que em Campo Grande, Naviraí, Três Lagoas e Dourados praticamente todos as atividades estão paralisadas, exceto serviços de porte, registro de arma e passaporte, em Campo Grande, que são analisados baseados na emergência do caso.

Amanhã (9), os policiais irão realizar uma caminhada no centro de Campo Grande com os demais servidores federais que também estão em greve.

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