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Capital

Policial preso hoje havia pago 2 mil de fiança para se livrar de prisão anterior

Nadyenka Castro | 28/05/2012 15:05

O investigador de Polícia Civil é lotado na Deops e já havia sido autuado por posse ilegal de arma de fogo

Andrey foi morto na rua Rio Grande do Sul. Ele era passageiro de um Fiat Siena. (Foto: Marlon Ganassin/ Arquivo)
Andrey foi morto na rua Rio Grande do Sul. Ele era passageiro de um Fiat Siena. (Foto: Marlon Ganassin/ Arquivo)

O policial civil preso nesta segunda-feira, em Campo Grande, suspeito de envolvimento na execução de Andrey Galileu Cunha havia pago R$ 1.866 para se livrar de prisão anterior.

Mario Cesar Velasque Alle foi preso por posse ilegal de arma de fogo no dia 10 de maio pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), na operação Orfeu.

A Justiça homologou o flagrante e quatro dias depois foi concedida a liberdade provisória mediante pagamento de três salários mínimos. Pela decisão judicial, o investigador estava proibido de sair da Capital sem autorização, sob pena de ter a prisão decretada.

A operação Orfeu, deflagrada pelo Gaeco, no início do mês para apreender máquinas caça-níquel e também de música não licenciadas.

Em cumprimento a mandado de busca e apreensão na casa do investigador, o Gaeco encontrou no local um revólver calibre 38 com documentação vencida e munições ponto 40 e 38 sem documentação, provavelmente compradas no Paraguai. Ele foi autuado em flagrante de posse irregular de arma de fogo.

Nesta segunda-feira, Mario Cesar e outros dois homens foram presos suspeitos de envolvimento na execução de Andrey, ocorrida no dia 23 de fevereiro, na rua Rio Grande do Sul.

O policial é lotado na Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social), que é a delegacia responsável pela concessão de alvarás a estabelecimento relacionados à diversão.

O Campo Grande News apurou que o investigador teria chamado Andrey para ir a delegacia como parte do plano do assassinato. A reportagem também apurou que um dos presos hoje teria participado do plano para morte de Andrey e que o outro seria um dos executores. Este último já teria sido preso por envolvimento com jogos de azar.

Os três estão presos por mandado de prisão temporária de 30 dias, podendo o prazo ser prorrogado.

Morte- Andrey foi morto a tiros por dois homens em uma motocicleta, na rua Rio Grande do Sul, quase esquina com a rua Da Paz.

Ele era passageiro de um Fiat Siena dirigido por um homem que também foi atingido por tiros, mas, sobreviveu. Ambos tinham envolvimento com a jogatina Andrey já havia sido preso várias vezes.

O policial militar aposentado Nelson Barbosa Oliveira foi detido no início de março por suspeita de envolvimento no crime. Ele prestou depoimento por três horas e foi liberado.

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