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Capital

População acusa prefeitura de não concluir obra em rua alagada

Alan Diógenes | 25/09/2014 19:00
Pedestres e motoristas estão tendo dificuldade de passar pela rua devido a lama. (Foto: Marcelo Victor)
Pedestres e motoristas estão tendo dificuldade de passar pela rua devido a lama. (Foto: Marcelo Victor)

Moradores da rua Ponta das Pedras, no bairro Aero Rancho, em Campo Grande, estão revoltados com o lamaçal que se formou entre as ruas Taumaturgo e Santa Rosália, único trecho que não é asfaltado. Eles acusam a prefeitura de não concluir o cronograma de obras previsto para a região. A lama já chegou aos muros das residências e a população não consegue sair. Até mesmo uma igreja está fechada devido ao difícil acesso ao local.

De acordo com o morador José Nascimento Oliveira, de 68 anos, o problema se agravou ainda mais há uns 15 dias por causa da chuvas. Ele acusa a Prefeitura da Campo Grande de não ter feito o serviço de drenagem e terraplanagem de maneira adequada.

“Ninguém consegue passar por aqui. Quando chove, a enxurrada invade a rua e forma uma lagoa. Já pedimos uma solução para o problema na Câmara de vereadores e na Prefeitura, mas até agora nada foi feito. Eles precisam corrigir o erro que fizeram. A vontade que tenho é de comprar um caminhão basculante cheio de terra e jogar na porta da casa do engenheiro responsável pela obra”, ironizou José.

José acusa prefeitura de não concluir trabalho de terraplanagem. (Foto: Marcelo Victor)
José acusa prefeitura de não concluir trabalho de terraplanagem. (Foto: Marcelo Victor)

O aposentado Genoíno Cândido de Lima, 67, conta que precisa levar os pais idosos para receber atendimento médico constantemente, mas não consegue pela dificuldade de retirar o veículo da garagem. Ele disse que o carro atolou várias vezes na lama, estragou e por isso precisou gastar dinheiro para fazer o conserto.

“Já gastei muito dinheiro para arrumar o carro nas vezes em que atolei aqui na frente da casa. Sem falar que preciso lavar o carro direto. Não aguento mais. Esse lama demora 15 dias para secar, daí vem outra chuva e começa tudo de novo. Não sei mais o que fazer”, comentou Genoíno.

A preocupação da auxiliar de enfermagem Marlucy Irene Barbosa, 57, é com as crianças que passam pelo local para ir à uma escola próxima. “Eles às vezes desistem de ir às aulas por que não conseguem passar por aqui. Quando conseguem, sujam os pés e a roupa. Desse jeito não dá para ficar”, finalizou.

Entramos em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Campo Grande para saber quando o problema será resolvido, mas as ligações não foram atendidas.

Marlucy disse que crianças se sujam na lama quando passam pelo local para ir à escola. (Foto: Marcelo Victor)
Marlucy disse que crianças se sujam na lama quando passam pelo local para ir à escola. (Foto: Marcelo Victor)
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