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Capital

Por mudanças no vale-alimentação, guardas e agentes de saúde ameaçam greve

Zana Zaidan | 22/05/2014 17:51
Assembleia vai definir se protesto acontecerá (Foto: Cleber Gellio)
Assembleia vai definir se protesto acontecerá (Foto: Cleber Gellio)

Mais de 200 guardas municipais, agentes de controle epidemiológico e agentes de saúde pública de Campo Grande passaram a tarde de hoje (22) reunidos na sede da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS), onde cobram da prefeitura definição sobre o repasse do vale-alimentação aos servidores.

Foi marcada uma assembleia-geral das categorias, para a próxima terça-feira. Até lá, os trabalhadores esperam ter fechado acordo com a administração municipal, caso contrário, será aberta votação sobre entrar em greve, afirma a advogado do Sintesp (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública no Município de Campo Grande) e do SINDGM-CG (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande), Márcio Almeida.

Os agentes de saúde pedem que o pagamento do benefício, que equivale a R$ 150, não seja feito pelo Sisem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande) e seja depositado diretamente pela prefeitura, sem intermediário.

O mesmo querem os guardas municipais, que também colocam como alternativa que o pagamento seja feito pela AGMCG (Associação dos Guardas Municipais de Campo Grande), caso não haja aval para o sindicato da categoria.

Marcelo pede fim da distinção entre categorias (Foto: Cleber Gellio)
Marcelo pede fim da distinção entre categorias (Foto: Cleber Gellio)
Advogado dos sindicatos explica que definição sobre greve ficou para 3ª feira (Foto: Cleber Gellio)
Advogado dos sindicatos explica que definição sobre greve ficou para 3ª feira (Foto: Cleber Gellio)

Sisem - Os sindicatos rejeitam o Sisem como representante e, por isso, negociam autonomia, no entanto, ambos não têm carta sindical, o que os impede de gerenciar o repasse, no entendimento do Executivo.

Além do vale-alimentação, os agentes comunitários cobram que os 7 mil servidores da categoria recebam o benefício. Conforme o presidente do Sintesp, Marcelo Luciano Ferreira, apenas os ACS (Agentes Comunitários de Saúde) vão receber os R$ 150 - os Agentes de Combate à Endemias e Agentes de Saúde Pública, não.

Eles também reivindicam a redução na carga horária, que caiu para 6 horas, somente para os ACS. “Realizamos o mesmo trabalho, em conjunto, mas há esta distinção”, reclama Ferreira.

Vale-alimentação - O projeto que institui o vale-alimentação partiu do Executivo e foi aprovado pelos vereadores no último dia 13. Até primeiro de junho, os servidores municipais das categorias de 1 a 13, que recebem até dois salários mínimos, terão direito a vale-alimentação de R$ 120 a 150, dependendo da função.

Além do Sisem, qualquer entidade de classe pode fazer o repasse, desde que tenha atividade regulamentada.

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