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Capital

Prazo para instalar câmeras no Centro ainda gera polêmica

Caroline Maldonado e Kleber Clajus | 26/11/2014 13:23
Vereador ainda questiona se prazo de convênio vence para compra ou efetiva implantação do videomonitoramento (Foto: Alcides Neto)
Vereador ainda questiona se prazo de convênio vence para compra ou efetiva implantação do videomonitoramento (Foto: Alcides Neto)

Após liberação da ordem de serviço, projeto para instalação de 22 câmeras de videomonitoramento enfrenta novos questionamentos quanto ao prazo de implantação do serviço na região central de Campo Grande. Isso porque convênio com o Ministério da Justiça, de R$ 865 mil, vence no dia 26 de dezembro.

Conforme o vereador Otávio Trad (PT do B), o serviço deveria estar em pleno funcionamento na referida data, porém o prefeito Gilmar Olarte (PP) já admitiu que o processo pode ser concluído no primeiro semestre de 2015.

“O fim da vigência do convênio, realizado em 26 de dezembro de 2012, diz respeito a conclusão ou apenas a assinatura de compra e instalação das câmeras”, questionou Otávio, durante sessão itinerante, na sede da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande).

João Carlos Polidoro, presidente da associação, deposita voto de confiança na administração municipal, tendo em vista o início da implantação do videomonitoramento, ontem (25), com assinatura da ordem de serviço. Ele considera que “problemas políticos atrasaram em demasia esse projeto”, visto por comerciantes como reforço contra a criminalidade.

Adelaido Luiz, presidente do Conselho Municipal de Segurança do Centro, avalia que “só um milagre” pode fazer com que a estrutura seja implantada a tempo, ao considerar a data de 26 de dezembro. O que não pode, de acordo com Adelaido, é deixar que se perca o recurso ou se atrase ainda mais início das operações do serviço.

Pelo projeto de videomonitoramento, serão monitorados o quadrilátero formado pelas ruas Rui Barbosa; 26 de Agosto, Noroeste e avenida Mato Grosso, cobrindo espaços e logradouros públicos de grande aglomeração, como o Mercadão Municipal, Camelódromo, Praça Ary Coelho, Morada dos Bais, Orla Ferroviária, além da Feira Central. Os dados devem beneficiar cerca de 200 mil pessoas que transitam por estes locais, além de 1,3 mil imóveis.

Todas as imagens serão transmitidas, por fibra ótica, para central na sede do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação), em frente ao Horto Florestal.

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