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Capital

Prefeito diz que por enquanto, obras para conter enchentes são emergenciais

Gilmar Olarte afirmou hoje que um estudo deverá ser feito para realizar obras definitivas de conteção de enchentes na Capital.

Vania Galceran e Michel Faustino | 20/12/2014 11:22
Prefeito fala sobre enchentes durante evento hoje pela manhã no centro de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)
Prefeito fala sobre enchentes durante evento hoje pela manhã no centro de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte, falou hoje ao Campo Grande News , durante uma caminhada no centro da cidade, sobre as obras emergenciais que já começaram a ser feitas depois da chuva intensa que causou transtornos em vários pontos da Capital essa semana.

Olarte disse que várias frentes de trabalho da (Seinthra) Secretaria de Infraestrutura, estão avançando pelos bairros, principalmente nos locais mais atingidos pela chuva, entre eles a Vila popular, Santo Antônio, Lageado e Cidade Morena. A frente da ação está o Secretário de Infraestrutura ,Valdemir Alves de Brito, que faz pessoalmente um levantamento , sobre os trechos que já estão recebendo reparos. Um dos casos mais graves e permanentes é a avenida Ernesto Geisel, próximo ao centro de Belas Artes.

De acordo com o prefeito, ainda não é possível precisar o quanto será gasto com os reparos."O que está sendo feito agora é questão emergencial. Ainda será necesssário fazer um planejamento para realizar obras que de fato, deem escoamento as águas da chuva ,e vamos ter que fazer isso de forma planejada e definitiva", comenta Gilmar Olarte.

Para ele , é impossível realizar qualquer tipo de obra nesse período de chuva excessiva. "Sabemos que isso acontece, que todo ano infelizmente é isso, as bocas de lobo se rompem , transbordam e o vemos a situação, para isso estamos fazendo um estudo para realizar uma obra definitiva" ,finalizou.

Situação - Construída ao custo de aproximadamente R$ 120 milhões, a urbanização do trecho do Córrego Imbirussu, uma das maiores obras da última gestão , naõ conseguiu conter as águas da chuva do última dia (18). A região ficou inundada, obrigando a prefeitura a remover 30 famílias de suas casas na Vila Popular e abrigá-las em uma escola do município.

O trabalho também proporcionou a integração urbanística e mobilidade urbana para as áreas adjacentes, interligando as avenidas Duque de Caxias e Euler de Azevedo, com a execução de pistas pavimentadas nas duas margens do Imbirussu. O projeto foi pensado em 2005 e inclui 850 moradias, para onde foram levados, na ocasião, moradores em área de risco.

Três anos depois da inauguração, as chuvas mostraram que a obra, apesar do alto custo, não funcionou. O próprio município admite falhas, mas não sabe quando vai intervir para solucioná-las. “O crescimento da cidade provoca o assoreamento dos córregos e, com um volume de água muito grande, isso se expande e vira o que aconteceu ontem”, disse nesta sexta-feira (19) o chefe da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) Valtemir de Brito.

O secretário admite que será preciso refazer parte do trabalho na região, mas não tem solução prática e nem valores de quantos será preciso investir. “Temos que fazer um planejamento, uma discussão sobre um projeto de drenagem em toda a cidade, ações de intervenções que garantam tranquilidade para o futuro. Não adianta tomarmos medidas paliativas porque, assim, a água vem e leva tudo. Vamos trabalhar projetos futuros para que a gente tenha condições estruturais para suportar essas situações”, afirma.

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