ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 20º

Capital

Prefeitura admite falhas e adia entrega da Julio de Castilho, diz Conselho

Elverson Cardozo | 23/08/2013 17:07
Cruzamento da Julio de Castilho com a Capibaribe. (Foto: Marcos Ermínio)
Cruzamento da Julio de Castilho com a Capibaribe. (Foto: Marcos Ermínio)

A inauguração da “nova” Avenida Julio de Castilho, marcada para esta segunda-feira (26), aniversário de 114 anos de Campo Grande, não vai ocorrer. A previsão é que a obra de revitalização seja entregue no final de setembro, mas ainda não há uma data definida. A informação é do presidente do Conselho Regional do Imbirussu, Elvis Rangel. “Eles admitiram várias falhas no projeto inicial”, resumiu.

O novo prazo foi estabelecimento, segundo ele, nesta quinta-feira (22) à noite, durante reunião extraordinária na Escola Municipal Irmã Irma Zorzi. O encontro reuniu, além do presidente do conselho, o secretário de obras, o presidente da Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano), representante da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), conselheiros, moradores e comerciantes da região.

A ideia era “passar uma régua na questão” para que o poder público resolvesse os problemas antes da inauguração. Com não há tempo hábil, ficou decidido, disse ele, que “vão fazer algumas adequações no projeto”, para proporcionar mais segurança na avenida.

Mudanças - Elvis afirma que a rua Tordesilhas, paralela à Julio de Castilho que, durante a obra – e depois – virou mão única e linha de ônibus, será readequada. A mudança será feita a pedido de moradores que reclamam do fluxo intenso. O movimento coloca em risco os estudantes da Escola Irmã Irma Zorzi e os pacientes de um posto de saúde.

Outro ponto que será modificado é a rua Yokoama. O projeto inicial prevê, segundo o presidente, que a via seja transformada em mão única. A notícia não agradou e, depois de vários pedidos, ficou definido que o sentido único será restrito apenas à primeira quadra, o que obriga, também, a mesma alteração na rua Mirada.

O presidente informou, ainda, que a prefeitura admitiu falhas no projeto inicial. Ele cita como exemplo, relatado durante a reunião, a compra de placas, mas a falta de postes para fixar a sinalização na via. Também concordaram, acrecentou, que os bueiros estão abaixo do nível do asfalto e que o piso tátil precisa ser readequado.

“Foi feita uma mudança de fiscal e eles estão providenciando os consertos. Estamos acompanhando isso com a comissão, para informar qualquer irregularidade”, concluiu.

A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que ainda não há um prazo definido para a entrega da obra e que os detalhes referentes à alteração não poderiam ser repassado de imediato.

Nos siga no Google Notícias