Prefeitura cancela licitação e obra na Ernesto Geisel fica 50% mais cara
A Prefeitura revogou, nesta sexta-feira (15), a licitação para contratar a empresa revitalizar a Avenida Ernesto Geisel. O projeto foi revisto e projeto para acabar com alagamentos e erosões nas margens do Rio Anhanduí e transformar a via vai ficar 50% mais caro do que o previsto inicialmente.
A solução do problema, que já completa uma década e causa transtornos para motoristas e moradores, vai ficar R$ 20 milhões mais cara ao poder público. Segundo a secretária municipal adjunta de Infraestrutura, Kátia Castilho, o novo projeto foi concluído nesta semana e será enviado na próxima para aval da Caixa Econômica Federal. O banco deve levar de 15 a 30 dias para concluir a análise.
Inicialmente, a Prefeitura previa investir R$ 41 milhões na revitalização da Avenida Ernesto Geisel entre a Rua Santa Adélia e a Avenida Campestre. Lançada em 2012, ainda na gestão de Nelson Trad Filho (PMDB), a licitação chegou a ser concluída. No entanto, a obra ficou parada por quase dois anos.
Kátia explicou que a empresa vencedora da licitação desistiu da obra e o projeto foi revisto. O secretário municipal de Obras, Semy Ferraz, chegou a estimar o custo da obra em R$ 47 milhões com as novas adequações.
No entanto, o custo será maior. De acordo com a secretária adjunta, o novo projeto, que prevê a canalização do Rio Anhanduí em uma extensão de aproximadamente quatro quilômetros, deverá custar aproximadamente R$ 60 milhões. Como o Governo federal liberou R$ 41 milhões, os R$ 20 milhões adicionais serão recursos próprios e dependem do aval do prefeito Gilmar Olarte (PP).
O projeto vai demorar para sair do papel. Após o aval da Caixa, que só deverá sair em setembro, a revitalização ainda dependerá da licitação da obra, que pode demorar até três meses e ser concluída apenas em dezembro. Neste caso, a obra poderá começar em janeiro de 2015.
O município pretende instalar ciclovia, áreas de contemplação e áreas de lazer ao longo das margens do rio.