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Capital

Prefeitura confirma suspeita de abusos e afasta motorista de van

Nyelder Rodrigues | 07/03/2013 22:36

Em nota enviada pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Campo Grande, foi confirmada que há suspeitas de abusos com crianças e adolescentes desde setembro de 2011 sobre motorista da van de transporte escolar da Escola Municipal 8 de Dezembro.

Conforme a nota, um diretor de escola no dia 9 de setembro de 2011 comunicou a Semed (Secretaria Municipal de Educação) sobre outros três casos de suposto assédio envolvendo o motorista, com alunas com idade entre 12 e 14 anos.

Além disso, a nota aponta que em outubro deste mesmo ano, ele foi convocado pela Assessoria Jurídica da secretaria na época e foi orientado sobre a postura, sendo advertido e o caso arquivado.

A Assessoria da Prefeitura também explica que o atual secretário de Educação, José Chadid, tomou conhecimento da situação nesta manhã, sendo comunicado pelo diretor da escola, que foi informado pelos pais das alunas de 6 e 7 anos, que teriam sido abusadas pelo homem.

A empresa comandada pelo suspeito foi afastada dos serviços, e o contrato dele com a Prefeitura está sendo analisado pela Procuradoria Jurídica para que seja feito o cancelamento. A Prefeitura também afirma estar prestando apoio social e jurídico aos pais.

Caso – Na tarde de quinta-feira (7), o pai de uma das meninas, que tem 6 anos, denunciou na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente) o motorista da van escolar da Escola Municipal 8 de Dezembro, no assentamento Santa Luzia, em Anhanduí.

Ele contou que a filha sofria abuso a pelo menos um ano do homem, que tem 52 anos e é dono da frota de transporte, motorista e prestador de serviços ao Estado e Município. Ele disse que só ficou sabendo dos abusos na última terça-feira, quando a menina resolveu contar para a mãe.

Na segunda, a criança falou da história a outro motorista da Van Escolar, que comunicou o caso à direção da escola. A família acredita que os abusos vinham acontecendo desde junho do ano passado. Os pais da menina trabalham em uma fazenda na saída para São Paulo, cerca de 70 quilômetros de Campo Grande.

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