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Capital

Prefeitura fecha contrato de R$ 467 mil para concluir UPA das Moreninhas

Ricardo Campos Jr. | 27/10/2015 17:16
Sem segurança, prédio foi alvo de vândalos (Foto: arquivo)
Sem segurança, prédio foi alvo de vândalos (Foto: arquivo)

A Prefeitura de Campo Grande e a empresa Diferencial Serviços e Construções firmaram contrato no valor de R$ 467.591,80 para construção de estacionamento, implantação da entrada de energia e aparelho de refrigeração na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Moreninha III. Segundo a assessoria do município, tratam-se dos últimos detalhes para que o local seja finalmente aberto ao público, o que deve ocorrer em 60 dias, apesar de o contrato permitir prazo máximo de seis meses.

O prédio deveria ter sido entregue em 2012, mas desde então figura na lista de obras paradas na Capital. A estrutura física já está concluída há algum tempo, mas a falta de uso e de segurança para as instalações fizeram com que ela fosse alvo de vândalos diversas vezes.

Com a conclusão dos elementos necessários para o funcionamento, deve ficar a cargo da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) a operacionalização do atendimento, com a destinação de profissionais e montagem das escalas.

Problemas – Para entregar as três UPAs em construção cujo andamento das obras também não tem avançado (Moreninhas, Leblon e Santa Mônica), a prefeitura terá de investir pelo menos R$ 4,4 milhões em recursos próprios, já que os repasses do Governo Federal para esses empreendimentos já foi liberada e aplicada.

A UPA Leblon, por exemplo, estaria pronta para funcionar com R$ 1,2 milhão, já que está 95% concluída. Esse valor é menos da metade gasta por mês no PAI (Pronto Atendimento Infantil) que gira em torno de R$ 3 milhões por mês.

Pelos cálculos da empreiteira responsável pela obra, a prefeitura terá de desembolsar R$ 800 mil para o pagamento de medições (serviços feitos) já atestados e R$ 400 mil de reajustamento de planilha. Terá de investir mais R$ 1 milhão em equipamentos, porque não há mais garantia do Ministério da Saúde de bancar a compra.

Se tivesse sido entregue em 2014, como estava previsto, o município, já teria economizado R$ 10 milhões em custeio, porque a UPA vai absorver a demanda de atendimento e o pessoal do Centro Regional de Saúde Guanandi.Ou seja, seu funcionamento, não exigirá a contratação de pessoal.

Na UPA Santa Mônica, a situação é a mesma, embora ainda haja 15% de obra a ser executada. A Prefeitura deve à empreiteira (da sua contrapartida) e se aplicar entre R$ 1 milhão e R$ 1,2 milhão, termina a obra. Neste caso, terá de contratar pessoal, já que não vai absorver nenhuma unidade em funcionamento.

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