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Capital

Prefeitura mantém despejo e só oferece caminhão para retirar material

Flávio Paes | 04/01/2016 22:06
Representantes das famílias foram recebidos por secretários municipais (foto:Divulgação)
Representantes das famílias foram recebidos por secretários municipais (foto:Divulgação)

Em reunião nesta segunda-feira com representantes das 35 famílias que no último dia 27 entraram numa área pública no Jardim Centenário de quase um hectare, os representantes da Prefeitura rejeitaram a possibilidade do município  de permitir que construção casa nos 8.500 metros quadrados, vizinho ao Residencial Cedrinho. O despejo foi autorizado (e efetivado) por uma liminar concedida no último dia 30 pelo juiz Renato Antonio Liberadi..

O diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação (EMHA) Dirceu Peters, os secretários municipais de Governo, Paulo Pedra, de Segurança, Luidson Noleto e o comandante da Guarda, major Marcos César Escanaichi , se limitaram a assegurar a cessão de um caminhão para transportar o material adquirido pelas famílias para construção das casas.

 “Marcamos esse encontro para explicar quais seriam os procedimentos. Não vamos tolerar invasões porque acreditamos que qualquer tipo de ação como esta atrapalha a implantação de uma política habitacional e isso impede essas pessoas de terem algum tipo de benefício, futuramente. Também podem sofrer aplicação de multa, caso a ordem não seja restabelecida. Acredito que algumas pessoas de boa fé, que não tem benefícios habitacionais estão sendo usadas para criar uma instabilidade política e isso não podemos permitir”, disse Peters.

Um dos representantes das famílias, o mecânico Rildo Lopes, 50 anos, garantiu que não haverá resistência ao cumprimento da decisão judicial. “Viemos até aqui para ouvir uma resposta. Apesar de não ser aquilo que a gente queria. Não vai existir nenhum conflito, mas vamos continuar cobrando o poder público em busca dos nossos direitos”, assegurou.

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