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Capital

Plano de acabar com favelas empaca e Capital já conta com 17 áreas ilegais

Alan Diógenes | 15/09/2014 19:25
Atualmente são 17 áreas invadidas na Capital. (Foto: Marcelo Victor)
Atualmente são 17 áreas invadidas na Capital. (Foto: Marcelo Victor)

O plano de eliminar as favelas de Campo Grande, lançado na gestão do ex-prefeito André Puccinelli (PMDB) não está sendo seguido na atual administração e já são 17 as áreas invadidas na Capital. A Prefeitura informou na tarde desta segunda-feira (15) que irá resolver o problema da Favela Cidade de Deus para retomar a política contra as invasões.

De acordo com o secretário de Administração, Valtemir Alvez de Brito, a gestão municipal está resolvendo primeiramente a invasão da favela Portelinha na região norte. A prefeitura já conseguiu um novo loteamento no bairro Estrela do Sul para retirar as famílias do local em um prazo de 20 dias.

“Primeiro iremos cuidar da Portelinha para depois discutirmos as demais invasões, que estão se arrastando por longos anos na Capital. O prefeito vai encarar tudo isso com muita responsabilidade e contundência”, destacou Valtemir.

O secretário não informou de que forma a prefeitura pretende resolver as outras invasões. Ele também não disse qual é o prazo para a solução do problema.

“Todos nós sabemos que as invasões são ilegais e precisam ser coibidas. Ninguém pode simplesmente invadir um terreno público ou privado. Por isso a prefeitura tem um dever constitucional de cuidar do cidadão, prover moradias e educação. É isso que estamos fazendo. Em breve conseguiremos resolver todas as invasões”, explicou.

Atualmente 17 locais foram invadidos ilegalmente na Capital. Os mais conhecidos são as favelas da Portelinha, Cidade de Deus e duas áreas no bairro Pioneiros e Los Angeles.

A Cidade de Deus enfrenta um impasse com a prefeitura e com a Energisa, que desligou as ligações de energia elétrica irregulares. Desde a semana passada os moradores do local recebem energia através de geradores.

Um grupo de 150 pessoas realizaram um protesto em frente ao prédio da Energisa, enquanto outras se reuniram com o secretário Valtemir Brito. O mesmo deu um prazo de cinco dias para resolver a situação.

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