ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Prefeitura não tem prazo para resolver problemas da Avenida Ernesto Geisel

Ricardo Campos Jr. | 13/01/2016 16:10
Erosão por pouco não atingiu o meio-fio e o asfalto (Foto: Fernando Antunes)
Erosão por pouco não atingiu o meio-fio e o asfalto (Foto: Fernando Antunes)

A Prefeitura de Campo Grande não tem prazo para resolver de forma definitiva os problemas estruturais da Avenida Ernesto Geisel. Trecho da via sentido bairro-centro, perto do Parque de Preservação do Anhanduí, está sendo monitorado desde terça-feira (12) após o desmoronamento da margem e rompimento da tubulação de esgoto.

Segundo informações da assessoria de imprensa, somente a execução do projeto de revitalização da avenida irá solucionar de uma vez por todas a situação. O problema, conforme o órgão, é que a obra depende do aval da Caixa Econômica Federal.

A Águas Guariroba usou pedras para resolver de forma paliativa a situação. Havendo necessidade, o município garantiu a realização de obras emergenciais para evitar que a erosão atinja o asfalto.

Não é a primeira vez que a avenida apresenta problemas e as erosões já chegaram a levar o asfalto em vários pontos nos últimos cinco anos, como em frente do Shopping Norte Sul Plaza, ao Centro de Belas Artes e ao Guanandizão.

Em 2012 houve uma licitação para as intervenções e a ordem de serviço chegou a ser assinada, mas a empreiteira desistiu, cancelando o procedimento. Em maio de 2014 um novo processo chegou a ser agendado, mas também foi anulado antes da abertura das propostas.

Buraco na Ernesto Geisel em 2011: problemas na avenida são recorrentes (Foto: João Garrigó / arquivo)
Buraco na Ernesto Geisel em 2011: problemas na avenida são recorrentes (Foto: João Garrigó / arquivo)

Pelo último cronograma submetido à Caixa Econômica Federal, em 18 meses será concluído o trecho de melhorias entre as ruas Santa Adélia (em frente do Shopping Norte Sul) e Bonsucesso, uma extensão de menos de dois quilômetros (exatos 1.832 metros).

Foi excluída da primeira etapa o trecho da revitalização no Anhanduí entre a Avenida Manoel da Costa e Lima e a Avenida Campestre, no bairro Aero Rancho, numa extensão de quase 5 quilômetros.

Todo o sistema de drenagem ao longo do rio será corrigido para pôr fim às enchentes. O fundo do rio não será concretado para garantir sua biodiversidade. Para evitar erosão e manter o leito estabilizado, serão instalados travessões a cada 20 metros.

O trecho a ser licitado está orçado em R$ 60,4 milhões, com R$ 24,1 milhões de contrapartida, um desembolso de quase R$ 900 mil por mês, dinheiro que a Prefeitura não vai precisar viabilizar por um meio de financiamento.

O Campo Grande News entrou em contato com a Caixa Econômica para saber o andamento da análise do projeto, mas não houve retorno até a publicação desta reportagem.

Nos siga no Google Notícias