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Capital

Prefeitura não tem verba para obra definitivo em avenida, diz secretário

Antonio Marques | 15/01/2016 09:24
Secretário municipal de Infraestrutura, Amilton Cândido, diz que prefeitura não tem verba de contrapartida para obra na Avenida Ernesto Geisel (Foto: Arquivo/Marcos Ermínio)
Secretário municipal de Infraestrutura, Amilton Cândido, diz que prefeitura não tem verba de contrapartida para obra na Avenida Ernesto Geisel (Foto: Arquivo/Marcos Ermínio)

O titular da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Amilton Cândido de Oliveira, disse que a Prefeitura não tem os R$ 27 milhões para iniciar as obras definitivas de canalização do Rio Anhanduí e contra as erosões na Avenida Ernesto Geisel. Ele disse que o projeto está aprovado na Caixa Econômica, com recursos federais no valor de R$ 68,7 milhões, mas não há viabilidade financeira do município no momento.

Segundo o secretário, durante entrevista ao programa Tribuna Livre da Rádio Capital FM, ele estaria realizando tratativas com a Caixa para que a obra seja feita por lotes, de forma que o valor da contrapartida da prefeitura ficaria viável. “Estamos conversando com a Caixa para um acordo de fazer um lote e depois continuar o projeto. Hoje estamos fazendo a manutenção”, comentou.

Não é a primeira vez que a avenida apresenta problemas e as erosões já chegaram a levar o asfalto em vários pontos nos últimos cinco anos, como em frente do Shopping Norte Sul Plaza e em vários pontos até o ginásio do Guanandizão.

Em 2012 houve uma licitação para as intervenções e a ordem de serviço chegou a ser assinada, mas a empreiteira desistiu, cancelando o procedimento. Em maio de 2014 um novo processo chegou a ser agendado, mas também foi anulado antes da abertura das propostas.

Pelo último cronograma submetido à Caixa Econômica Federal, em 18 meses seria concluído o trecho de melhorias entre as ruas Santa Adélia (em frente do Shopping Norte Sul) e Bonsucesso, uma extensão de menos de dois quilômetros (exatos 1.832 metros).

Todo o sistema de drenagem ao longo do rio deve ser corrigido para pôr fim às enchentes. O fundo do rio não será concretado para garantir sua biodiversidade. Para evitar erosão e manter o leito estabilizado estão previstos instalações de travessões a cada 20 metros.

O secretário reconhece que o problema na região é antigo e que nos últimos anos as erosões na área só aumentaram. Amilton justifica que, com o desenvolvimento da cidade, as ruas foram pavimentadas e o solo foi ficando mais impermeabilizado. “Isso provocou maior volume de enxurrada e o canal do rio ficou saturado. Temos que realizar algumas barragens de contenção no local”, explicou ele, como forma de reduzir a força da água e conter as erosões.

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