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Capital

Prefeitura nega reajuste e quer substituição de grevistas nas creches

Aline dos Santos | 14/05/2015 12:38
Funcionárias em greve fizeram protesto de manhã na Praça do Rádio (Foto: Marcos Ermínio)
Funcionárias em greve fizeram protesto de manhã na Praça do Rádio (Foto: Marcos Ermínio)

A Prefeitura de Campo Grande quer a substituição de funcionários caso a greve não termine e nega reajuste. “Não vamos admitir que quase 14 mil crianças matriculadas na educação infantil sejam prejudicadas”, afirma o secretário de Administração, Wilson do Prado, que interinamente responde também pela secretaria municipal de Educação.

O poder público informa que está adotando medidas para garantir o pleno funcionamento dos 100 Ceinfs (Centros de Educação Infantil) amanhã. Conforme a assessoria de imprensa da prefeitura, a adesão é parcial. Há unidades em que o funcionamento está normal. Porém, não há levantamento detalhado, em razão do número de creches.

O secretário afirma que não é possível dar reajuste salarial de 9%, pois o impacto financeiro mensal é de R$ 900 mil para o município. Já a redução da jornada de trabalho de 7 horas para 6 horas foi aceita pelas entidades empregadoras, com o aval da prefeitura. “Isto na prática significa um aumento salarial indireto”, diz Prado.

Ele lembra que a prefeitura não tem vínculo empregatício com os terceirizados, que são funcionários da Seleta Caritativa e Humanitária e da Omep (Organização Mundial para a Educação Pré-Escolar), entidades que têm contratos com o município para o fornecimento de mão de obra para Ceinfs e Cras (Centros de Referências de Assistência Social). O contrato com a Omep tem um custo mensal de R$ 2,8 milhões e com a Seleta, R$ 3 milhões.

O número de crianças nas creches é contraditório. A prefeitura informou que 13,8 mil estudantes são atendidos nos Ceinfs. O sindicato da categoria estima que são 15 mil.

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