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Capital

Prefeitura projeta entrega de 7,7 mil casas populares entre 2012 e 2013

Fabiano Arruda e Wendell Reis | 30/01/2012 13:14

Número foi revelado nesta manhã durante inauguração de residencial de 482 unidades. Investimento será de R$ 27 milhões e obra deve ficar pronta em dez meses

Paulo Matos disse que Campo Grande deve ter 7,7 mil novas casas populares até o fim deste ano e o início de 2013. (Foto: Marlon Ganassin)
Paulo Matos disse que Campo Grande deve ter 7,7 mil novas casas populares até o fim deste ano e o início de 2013. (Foto: Marlon Ganassin)

Campo Grande deve ter 7,7 mil novas casas populares até o fim deste ano e o início de 2013, segundo informações do diretor-presidente da Emha (Agência Municipal de Habitação), Paulo Matos.

Segundo ele, quatro mil residências deverão ser entregues no período, enquanto outras 1,7 mil, iniciadas no ano passado, neste ano.

No Santa Emília, um residencial a ser construído terá 292 unidades habitacionais. Outro, no mesmo bairro, que será chamado de Celina Jallad, terá 1.470 casas entregues entre 2012 e 2013.

Ainda conforme Matos, na região do Segredo, um residencial a ser construído terá 313 casas.

As informações foram reveladas nesta segunda-feira durante assinatura de ordem de serviço para construção de 482 casas populares do Residencial José Maksoud, córrego Bálsamo, obra que integra o PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento). A previsão de conclusão é de dez meses e os investimentos são de R$ 27 milhões.

O conjunto, que fica no bairro Moreninha IV, vai abrigar, ao todo, 170 famílias, sendo que 61 delas moravam em barracos de lona no próprio terreno e outras que ficavam debaixo da linha de alta tensão. O restante é oriunda do cadastro imobiliário da Emha.

O diferencial das casas, que vão custar média de R$ 53 mil por unidade, segundo Matos, é que as cozinhas e banheiro terão revestimento de azulejo até o teto.

Sobre o residencial, Paulo afirma que o projeto teve início em 2009, mas demorou a ser iniciado por conta da dificuldade na viabilização dos recursos.

Desenvolvimento - Presente na assinatura de convênio, o deputado federal, Henrique Mandetta (DEM), opinou que a obra trará desenvolvimento à região, que pode receber novos Ceinfs (Centros de Educação Infantil) , unidades de saúde, escolas, além de movimentar a economia do comércio local.

Prefeito na obra neta manhã. (Foto: Marlon Ganassin)
Prefeito na obra neta manhã. (Foto: Marlon Ganassin)

Além disso, o democrata calcula que cada casa deve receber média de quatro pessoas e que o conjunto terá dois mil moradores.

O também deputado federal, Edson Giroto (PMDB), por sua vez, pediu que a Emha tenha critérios e atenção especial na análise do cadastro imobiliário, já que pelo menos outras 100 famílias moram na região e não serão contempladas com o novo residencial.

Já o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) destacou o fato das “famílias saírem de uma área de risco e serem deslocadas por uma área segura”.

“482 famílias é quase um bairro inteiro formado e a expectativa é de melhora para toda a região”, pontuou, acrescentando a promoção de emprego, renda, qualidade de vida local.

Casa própria - Antiga moradora do terreno em que será construído o conjunto, Beatriz Rodrigues Barbosa, 63 anos, lembra que possuía uma plantação, geradora de sua renda, além de morar num barraco.

Mesmo assim, comemorou o ganho da casa própria e que a saída, como fonte de trabalho, será atuar como doméstica.

O pedreiro Gilliart Pereira, 28 anos, que residia com a esposa há seis anos num barraco de madeira, também vibrou com a “oportunidade de obter sua primeira casa própria”.

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