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Capital

Prejuízo com rebelião em presídio feminino foi "pequeno", diz Sejusp

Alan Diógenes e Filipe Prado | 20/10/2014 18:46
Ao todo, 49 policiais participaram de pente fino no presídio (Foto: Marcos Ermínio)
Ao todo, 49 policiais participaram de pente fino no presídio (Foto: Marcos Ermínio)
Detentas quebraram computadores, impressoras, televisores, entre outros objetos. (Foto: Divulgação)
Detentas quebraram computadores, impressoras, televisores, entre outros objetos. (Foto: Divulgação)

Apesar da destruição durante a rebelião que envolveu 400 detentas no presídio feminino Irmã Irma Zorzi, em Campo Grande, o secretário de Justiça e Segurança Pública Wantuir Jacini afirmou que o prejuízo não foi de grande proporção. Durante o tumulto, as detentas quebraram computadores, impressoras, televisores, camas e destruíram documentos.

De acordo com o secretário Jacini, o laudo da perícia técnica, que esteve no local na tarde desta segunda-feira (20), ainda não foi divulgado, por isso ainda não se sabe qual é o valor do prejuízo. “Sabemos que armários e eletroeletrônicos foram quebrados, mas o prejuízo foi pequeno. Precisamos do resultado da perícia para saber o valor exato”, explicou.

O trabalho de contenção e averiguação do presídio realizado pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar em conjunto com o Bope (Batalhão de Operações Especiais) terminou por volta das 14h15. Ao todo, 49 homens participaram do pente fino, com três cães varejadores.

As detentas foram retiradas das celas e colocadas no pátio para que fosse feita uma vistoria minuciosa no local. Dez presas foram retiradas do presídio feminino e transferidas para unidades de Três Lagoas e Corumbá.

Uma detenta que está gestante passou mal durante a confusão nesta tarde e foi encaminhada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino. Ela já foi medicada e o estado dela é estável.

Mãe de uma das detentas, Evanir Lucinda, de 48 anos, esteve no local em busca de informações. Ela estava preocupada com a segurança e queria saber se algo tinha acontecido com a filha. "Eles não me disseram nada. Minha filha tem duas crianças, o que vou dizer para meus netos quando chegar em casa. Não sem onde ela está, se está viva ou morta", comentou.

Rebelião - A rebelião foi desencadeada na manhã de hoje depois da morte da presa Leda Barbosa Loredo, de 39 anos. Ela já possuía um quadro de problema renal grave e era detenta desde 2012, inclusive, já tinha sido submetida à sessões de hemodiálise. Ainda no período da manhã, outras três detentas precisaram de atendimento médico do Corpo de Bombeiros durante a rebelião, mas já retornaram para o local.

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