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Capital

Presa em operação é encaminhada para cela especial de presídio

Maria Inês Leite ficará sozinha em uma espécie de alojamento

Adriano Fernandes | 05/12/2018 20:15
Entrada principal do completo penal da Rua Indianópolis, no Jardim Noroeste (Foto: Arquivo)
Entrada principal do completo penal da Rua Indianópolis, no Jardim Noroeste (Foto: Arquivo)

Maria Inês Leite, presa em mais um desdobramento da operação Ouro de Ofir, foi encaminhada por volta das 19h40 desta quarta-feira (05) para a Companhia Independente de Guarda e Escolta do presídio militar, ao lado do complexo penal de segurança máxima no Jardim Noroeste em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem a acusada ficará detida sozinha em cela especial da unidade prisional, com direito a cama e banheiro. Ela foi detida esta tarde (05) por investigadoras da Dedfaz (Delegacia Espescializada de Repressão a Crimes de Defraudações, Falsificações) enquanto chegava em sua residência no Bairro Carandá Bosque.

Em seguida prestou depoimento ao delegado titular da unidade, Maércio Alves Barboza, responsável pela prisão. A reportagem não conseguiu contato com o delegado.

Ouro de Ofir – Maria Inêz integra uma organização criminosa que vendia a ilusão de uma proposta de investimento em uma suposta mina de ouro cujos valores, repatriados para o Brasil, são cedidos, vendidos ou até mesmo doados mediante pagamento.

Para repatriação, 40% de uma altíssima soma de dinheiro ficaria com o governo federal, 40% doado como ajuda humanitária e 20% para a família de Celso Eder Gonzaga de Araújo, que também está preso.

Em geral, o investimento inicial era de mil reais para um resgate financeiro futuro de R$ 1 milhão. O retorno do investimento, no entanto, nunca é retornado para os clientes. Cerca de 25 mil vítimas caíram no golpe no país.

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