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Capital

Preso, homem confessa assassinato, chora e afirma que vítima era agiota

Nadyenka Castro e Helton Verão | 03/05/2013 16:45
Marco Aurélio foi preso pela Derf no bairro Iracy Coelho. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Marco Aurélio foi preso pela Derf no bairro Iracy Coelho. (Foto: Vanderlei Aparecido)

Está preso o homem que matou a tiro Magno Luiz Amaral da Costa, de 36 anos, na tarde da última segunda-feira, no Jardim São Lourenço, em Campo Grande. Marco Aurélio Nogueira de Souza, de 51 anos, chorou, confessou o crime e disse que a vítima era agiota.

Marco foi preso na manhã desta sexta-feira, na casa dos sogros, no bairro Iracy Coelho, pela Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos). Ele disse que após discussão com Magno, este pegou uma arma de fogo, eles lutaram, o revólver caiu e então ele pegou e atirou.

A Derf chegou até Marco Aurélio após análise de imagens e informações de testemunhas. O caso era tratado inicialmente como latrocínio – roubo seguido de morte – mas, agora foi constatado que se trata de homicídio.

Pelas anotações de Magno encontradas pela Polícia, foi verificado que Marco Aurélio chegou a dever R$ 77 mil para o agiota, faltando apenas R$ 7 mil para a quitação. Informação confirmada pelo autor, que trabalha há nove anos como gerente comercial de uma empresa.

Conforme imagens feitas por câmeras direcionadas à rua, na tarde de segunda-feira, Marco Aurélio estacionou o carro próximo à casa de Magno. Vinte minutos depois a vítima chegou, eles se cumprimentaram, entraram e após seis minutos o autor saiu.

Marco Aurélio declarou que discutiu com Magno, que houve luta e que o agiota lhe apontou uma arma de fogo. Na briga, o autor pegou o revólver calibre 38, atirou e fugiu levando a arma.

O autor falou ainda que jogou o revólver nas proximidades do Shopping Norte-Sul. Policiais fizeram buscas pela região, mas não encontraram.

De acordo com a Polícia, autor e vítima teriam tido uma discussão também no dia 25. Marco Aurélio nega, mas, parentes e vizinhos confirmam. A família disse aos policiais que não sabia da arma de fogo.

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