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Capital

Preso jovem que atirou em motorista de ônibus no Dom Antonio

Danúbia Burema e Jorge Almoas | 19/01/2011 16:16

Arma usada no crime foi achada com adolescente de 14 anos

Jovem teve cumprido mandado de prisão nesta tarde; com adolescente de 14 anos foi encontrada arma usada no crime. (João Garrigó)
Jovem teve cumprido mandado de prisão nesta tarde; com adolescente de 14 anos foi encontrada arma usada no crime. (João Garrigó)

Policiais do Tático do 10º Batalhão da Polícia Militar cumpriram nesta tarde mandado de prisão contra um jovem que tentou matar um motorista de ônibus no bairro Dom Antônio Barbosa, em Campo Grande, em crime cometido no dia 1º de janeiro.

Max Ferreira da Silva, de 19 anos, é apontado como o autor de dois disparos contra Edson Bazan, de 39 anos. O motorista ficou dois dias internado na Santa Casa e recebeu alta no dia 3 de janeiro. Agora, tem de fazer fisioterapia para recuperar completamente os movimentos.

Além dos tiros disparados por Max, outros dois que atingiram o motorista foram dados por um jovem identificado apenas como Marcos, conhecido como Dentinho, que está foragido.

Conforme Max, o motivo dos disparos foi um desentendimento ocorrido no dia anterior ao crime, envolvendo o motorista e os garotos do bairro.

Ao ser apresentado pela Polícia nesta tarde, o jovem alegou que o trabalhador havia passado com o ônibus por cima de sua bicicleta, e o acusou de ter batido nele com a marreta que usa para conferir se os pneus estão cheios.

Violência - Conforme o inquérito do caso, investigado pela 5ª Delegacia de Polícia, no dia 1º o motorista fazia o itinerário do bairro Dom Antônio quando o ônibus foi atingido por uma pedrada. Ele descer para tirar satisfações e Max deu dois tiros, um deles acertou a coluna de Edson.

Consta nos autos que o garoto que atirou a pedra voltou e pegou o revólver de calibre 32 e apontou para o trabalhador. Quando viu que seria morto, Edson lutou com o menino e levou outros dois tiros.

Depois disso, o garoto apontou mais duas vezes e tentou disparar, mas a arma falhou e os dois foram embora. Após o crime, a investigação apontou o envolvimento de Max e o delegado Márcio Obara pediu sua prisão.

Depois de concedida pela Justiça, a PM foi em busca do rapaz, mas a mãe dele negava que estivesse na casa da família. Hoje à tarde, policiais do Tático do 10º Batalhão foram à rua Marlene Pereira de Jesus, no Dom Antônio, e perguntaram pelo menino.

Como a mãe disse que Max não estava, os policiais fingiram que iam embora e voltaram em seguida. O garoto foi encontrado dormindo em um quarto nos fundos da casa.

A arma usada no crime foi achada na residência de um adolescente de 14 anos, que foi apreendido. Ela estava com dez munições intactas.

Conforme a PM, Max já tem passagem por tráfico e o adolescente por assalto, tráfico e furto. De acordo com a Polícia, eles já são conhecidos e integram um grupo que pratica vários crimes no bairro.

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