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Capital

Problema de saúde afastou família de Spike, que agora aguarda adoção

Adriano Fernandes | 29/11/2016 16:17
Spike já não está mais no endereço e aguarda resultado de exames que atestem que ele não está doente. (Foto: Adriano Fernandes/Arquivo)
Spike já não está mais no endereço e aguarda resultado de exames que atestem que ele não está doente. (Foto: Adriano Fernandes/Arquivo)

Agentes da Decat (Delegacia Especializada de Repreensão a Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista) e do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) estiveram na Rua Afro Puga, no bairro Mata do Jacinto, e constataram que o cachorro deixado em uma casa na localidade não sofria maus-tratos. O Campo Grande News mostrou a situação, denunciada por vizinhos, na segunda-feira (28).

A proprietária do animal, Sônia Beatriz Gonçalves, de 33 anos, conta que desde que se mudou do endereço o cão era mantido na residência, devido a um problema de saúde de um dos filhos que podia ser agravado pelo contato com o cachorro. “Spike”, como é chamado, agora aguarda por um novo lar.

Sônia conta que mesmo depois de ter se mudado para um endereço próximo e que fica no mesmo bairro, o animal recebia cuidados. “Mesmo assim tratamos dele, damos água e tinha deixado ele lá por causa da doença do meu filho”, comenta. 

Ela explica que já havia acionado o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), no início deste mês e aguardava os procedimentos da captura do animal. “Mas ele não tem nenhuma doença, não sofria maus-tratos e a prova disso é que nenhuma irregularidade foi constatada”, conta.

Esta manhã, “Spike” foi retirado do endereço e levado para a nova casa da família. Desde a matéria publicada pelo Campo Grande News, Sônia conta que ela e os filhos passaram a ser atacados nas redes sociais.

“Começaram a nos ofender, dizer coisas horríveis e nos julgarem sem saber o que realmente estava acontecendo. Eu não posso mais ficar com o cachorro por causa de um problema maior, mas ele sempre foi bem cuidado e estamos dispostos a doá-lo para quem se interessar”, completa.

A Decat (Delegacia Especializada de Repreensão a Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista) também confirma a informação de que o animal está aparentemente bem.

“Estivemos no local esta manhã (29) e a principio não constatamos indícios de maus tratos. Ele tinha alimento, água e agora aguardamos um exame do CCZ que vai alegar se ele tem ou não alguma doença”, comenta a delegada Rosely Aparecida Molina, titular da delegacia.

Se o resultado apontar positivo para leishmaniose, Spike vai terá de ser recolhido e sacrificado, caso o contrário ele pode ser encaminhado para algum abrigo ou ser adotado.

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