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Capital

Procon revela diferença de preços 3% na gasolina e 5,27% no etanol na Capital

Marcio Breda | 21/02/2011 21:39

Etanol ainda não desceu do patamar de 70% do valor da gasolina, sendo menos vantajoso para donos de carros flex

Pesquisa de preços de combustíveis realizada pelo Procon/MS em 50 postos da Capital (35% do total) revelou diferenças de 3,02% na gasolina comum, 4,48% na aditivada, 5,27% no etanol e 8,38% no óleo diesel.

De acordo com a pesquisa, é possível identificar, por exemplo, que os menores preços praticados estão na Região Urbana do Lagoa que engloba os bairros Bandeirantes, Batistão, Caiçara, Caiobá, Coophavila II, Leblon, São Conrado, Taveirópolis, Tarumã, Tijuca e União.

A gasolina comum mais barata foi encontrada no valor de R$ 2,649 sendo que a mais cara ficou em R$ 2,729. A gasolina aditivada esteve entre R$ 2,679 e R$ 2,799. Já o etanol variou entre R$ 1,899 e R$ 1,999.

No diesel comum foi encontrada a maior diferença entre o menor e o maior preço: R$ 2,029 e R$ 2,199. Em compensação a menor variação de todos os itens também foi no diesel, mas no aditivado, com R$ 2,133 no mais barato e R$ 2,190 no mais caro, representando 2,67%.

Na comparação com a pesquisa realizada no mês de 2010 houve aumento nos preços da gasolina: a comum na ordem de (+) 11,91% e a aditivada em (+) 9,39%. O diesel por sua vez teve pequena redução de preço no último ano, com queda de 1,53% no diesel comum e (-) 0,33% no aditivado.

O superintendente do Procon Estadual, Lamartine Ribeiro explica que apesar do etanol ter aumentado em 7,47%, ainda não desceu do patamar de 70% do valor da gasolina. “Comparando os preços médios, o etanol chega a 72,5% do valor da gasolina, demonstrando que para os proprietários de carros bicombustíveis, compensa mais abastecer com gasolina do que com etanol”, justifica.

Apesar do Procon ter feito o levantamento em dias de semana e nos fins de semana, a diferença encontrada foi irrelevante para o resultado da pesquisa, na maioria dos casos não ultrapassando o R$ 0,01 (um centavo de real).

“Os preços podem trazer variações de qualidade não só no produto, como no serviço dispensado no atendimento ao consumidor, que pode levar isso em consideração na hora do abastecimento, mas principalmente, o consumidor deve confiar na empresa que está optando por colocar combustível”, ressalta Ribeiro.

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