Procuradoria defende que Zeola responda por motivo torpe no júri

Defesa argumenta que motivação do crime não foi torpe

A PCJ (Procuradoria Geral de Justiça) se manifestou ontem (9) pelo improvimento do recurso impetrado pela Defesa de Carlos Alberto Zeola para que ele não respondesse por motivo torpe no júri pelo assassinato de seu sobrinho, em crime cometido no dia 3 de março de 2009.

Conforme a Procuradoria, deve ser mantida a sentença de pronúncia do juiz Carlos Alberto Garcette que leva o procurador a júri pelo homicídio doloso qualificado por motivo torpe e usar de meio que impossibilite a defesa da vítima.

O advogado de Zeola, Ricardo Trad, explica que entrou com recurso sobre uma das qualificadoras porque a motivação do crime não foi torpe. “Matar porque o pai foi agredido não é motivo torpe ‘nem aqui nem na china’”, defende.

O julgamento do procurador aposentado deve ocorrer em fevereiro ou março, prazo que pode ser estendido para análise dos recursos.

Crime – Zeola ainda era procurador do MPE (Ministério Público Estadual) quando atirou contra o sobrinho Cláudio Alexander Joaquim Zeola quando este caminhava pela rua Bahia. Após o crime, ele obteve aposentadoria e atualmente está internado em uma clínica de recuperação.