ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, SEXTA  29    CAMPO GRANDE 28º

Capital

Professores discutem reajuste e aulas são suspensas em escolas

Aline dos Santos e Viviane Oliveira | 09/05/2013 08:08
Na escola Arlindo Lima, aulas não foram suspensas. (Foto: Marcos Ermínio)
Na escola Arlindo Lima, aulas não foram suspensas. (Foto: Marcos Ermínio)
Quinta-feira sem aulas na escola Bernardo Franco Baís. (Foto: Marcos Ermínio)
Quinta-feira sem aulas na escola Bernardo Franco Baís. (Foto: Marcos Ermínio)

A discussão do reajuste salarial, debate que se arrasta entre professores e a Prefeitura de Campo Grande, suspendeu as aulas em parte das escolas municipais nesta quinta-feira.

Na escola Geraldo Castelo, na rua Padre João Crippa, teve aluno que deu com cara na porta. O aviso aos pais e estudantes foi dado ontem. Mas quem faltou na quarta-feira perdeu a viagem hoje.

O instalador de acessórios Sergio Francisco de Souza, de 31 anos, levou o filho de seis anos para a escola. Sem aula, vai retornar para a casa, no bairro Guanandi, e deixar a criança com a avó. “Não tenho receio que a escola entre em greve, acredito que o hoje os professores irão entrar em acordo”, afirma o pai.

Professora de escola Darilza Carla Borges, de 40 anos, também levou a filha Isabelly, aluna do primeiro ano, à escola. Ela conta que não soube da paralisação porque a menina não foi ontem ao colégio. “É um direito dos professores, é a única forma de eles lutarem pelos direitos, em busca de melhores condições de trabalhos e salários”, defende.

Na escola Arlindo Lima, na Barão do Rio Branco, não houve interrupção das aulas. Já na escola Bernardo Franco Baís, as aulas foram suspensas.

Hoje, os professores realizam nova assembleia na ACP (Sindicato Campograndense dos Profissionais da Educação) para a avaliar a proposta da Prefeitura. Nesta semana, eles invadiram o Paço Municipal.

O protesto é porque eles exigem reajuste de 31,68%, para elevar o piso da categoria para R$ 1.567 por 20 horas semanais. A Prefeitura aceita pagar até maio de 2015. A nova proposta dos professores é atingir o piso até maio de 2014.

Nos siga no Google Notícias