ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Professores mantêm greve, mas já aceitam receber reajuste em 4 parcelas

Alan Diógenes | 12/11/2014 14:11
Ontem, os professores protestaram na Afonso Pena para pressionar prefeitura a conceder reajuste. (Foto: Alcides Neto)
Ontem, os professores protestaram na Afonso Pena para pressionar prefeitura a conceder reajuste. (Foto: Alcides Neto)

Durante uma nova assembleia realizada na sede da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), os professores mantiveram a greve, que completa uma semana amanhã (13). No entanto, eles já aceitam o parcelamento do reajuste de 8,46% em quatro parcelas de 2,12%. O prefeito Gilmar Olarte (PP) tinha proposto parcelar em oito vezes.

A proposta apresentada anteriormente pelo prefeito era de que os professores suspendessem a greve, até que o impasse fosse resolvido. Os profissionais rejeitaram a proposta e solicitaram uma nova audiência com o gestor municipal para discutir a contraproposta.

Conforme o presidente da ACP, Geraldo Gonçalves, os professores continuam em greve e, em assembleia geral nesta quinta-feira (13), às 8h, discutirão a resposta da prefeitura. “Já encaminhamos a contraproposta ao prefeito que chega hoje a tarde de Corumbá. No período da noite ele deve estudar o documento e apresentar uma resposta. Dependendo do que ele falar, podemos ou não suspender a greve na tarde de amanhã”, explicou.

De acordo com a contraproposta, duas metades do reajuste, correspondente ao meses de outubro e novembro devem ser efetuadas nos salários de novembro. As outras duas parcelas devem ser pagas no mês de dezembro e janeiro. Os professores ainda pedem a garantia de que o valor do novo PSPN (Piso Salarial profissional Nacional do Magistério), que entra em vigor no dia 1º de janeiro, seja pago integralmente na data base para o magistério, ou seja, no dia 1º de maio de 2015.

Os professores iriam realizar uma panfletagem nas ruas de Campo Grande pedindo apoio à população, quanto às reivindicações da classe, mas o evento foi cancelado devido ao mau tempo.

Crise - Cerca 60% dos 94 mil alunos são prejudicados pela falta de aulas, de acordo com a Semed (Secretaria Municipal de Educação). Devido ao calendário de reposição, o ano letivo poderá se estender até o fim de janeiro e os alunos terão férias mais curtas. De acordo com a secretária Ângela Brito, por lei, é necessário que o ano letivo tenha uma carga horária de 800 horas.

O reajuste para os professores terá impacto de R$ 3,3 milhões na folha de pagamento, ampliando o comprometimento da prefeitura com gastos de pessoal de 48,7% para 49,21%.

Nos siga no Google Notícias