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Capital

Professores pedem parcelamento do reajuste de 13,01% em 10 vezes

Alan Diógenes | 23/06/2015 21:19
Professores estão em greve há um mês e acamparam em frente à prefeitura. (Foto: Marcos Ermínio)
Professores estão em greve há um mês e acamparam em frente à prefeitura. (Foto: Marcos Ermínio)

A Prefeitura de Campo Grande deve analisar até o final da semana a proposta feita pelos professores da rede municipal de ensino para por fim a greve, que completou um mês nesta terça-feira (23). Os educadores querem que o reajuste de 13,01% nos salários seja parcelado em 10 vezes.

Conforme o presidente do ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais de Educação), Geraldo Gonçalves, uma comissão formada por professores se reuniu nesta tarde com o secretário de Governo e Relações Institucionais, Paulo César de Matos, na prefeitura, e apresentou a forma de pagamento. Como o prefeito está viajando, o pedido será analisado e o Executivo deve dar uma resposta até sexta-feira (26).

“Como o Paulo não faz parte da comissão de negociação da greve, formada pela prefeitura, nos disse que vai repassar nosso pedido ao prefeito. A promessa é de que até sexta-feira alguém nos dê uma resposta quanto ao assunto”, explicou Geraldo.

Uma assembleia também foi realizada pelos professores nesta tarde e todos aceitaram e finalizaram o pedido em questão. Ao todo, 60 escolas municipais estão sem aulas há um mês.

O Executivo oferece 8,5% de reajuste nos salários aos professores, porém prometeu uma nova contraproposta após ajustar a folha e reduzir o limite prudencial, em conformidade com a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Segundo a gestão municipal, desde 2011, os professores obtiveram reajustes acumulados de 62,78%, três vezes acima da inflação, que no período ficou em 24,10%. Estes aumentos impactaram em 95% a folha de pagamento dos professores, que passou de R$ 20,7 milhões para R$ 40,4 milhões. O salário-base passou de R$ 1.564.06 para R$ 2.546,06 (de licenciatura).

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