ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Capital

Professores rejeitam proposta da prefeitura e mantêm paralisação

Priscilla Peres e Filipe Prado | 10/11/2014 11:13
(Foto: Marcos Ermínio)
(Foto: Marcos Ermínio)

Os professores municipais rejeitaram a proposta do prefeito Gilmar Olarte (PP) de conceder o reajuste de 8,46% de forma escalonada, de outubro de 2014 até abril de 2015, sendo 1,2% ao mês. Dessa forma, a greve que completa cinco dias hoje, continua por tempo indeterminado.

Em reunião realizada nesta manhã, a maioria votou por não aceitar a proposta. De acordo com o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Gonçalves, será feita uma nova tentativa de acordo com o prefeito ainda nessa semana e caso não haja, a classe irá recorrer à Justiça.

"O prefeito nos disse que essa era a última proposta, mas que está aberto para discussões, por isso vamos conversar com ele mais uma vez para tentar um acordo", disse Geraldo. Os professores não aceitam o reajuste de forma fracionada e querem o aumento integral, ainda este ano.

A reunião foi suspensa, e os professores voltam a se reunir às 14h para decidir se recorrem à Justiça ainda hoje ou se esperam por mais uma proposta. "Caso o acordo não dê certo, vamos entrar na Justiça com uma liminar pedindo para que o reajuste previsto em lei, seja cumprido", afirma o presidente da ACP.

Com o reajuste da forma que foi proposta pela prefeitura, os professores iriam receber 1,2086% por mês de outubro ate abril, o que no final iria somar 8,87%. Valor maior que os 8,46% que é pedido pela categoria.

Greve - A paralisação dos professores municipais completa cinco dias hoje e de acordo com a ACP 76% dos atendimentos estão parados, sendo 61% das escolas e 15% dos Ceinfs (Centro de Educação Infantil).

Ainda de acordo com a ACP, das 94 escolas municipais 53 estão totalmente paradas e 5 parcialmente com as atividades suspensas. Entre os Ceinf são 4 parados e 1 parcialmente paralisado.

Nos siga no Google Notícias