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Capital

Profissionais podem ir à Justiça para receber valor pago por Mais Médicos

Aline dos Santos | 25/09/2013 09:44
Médicos já protestaram contra programa e, agora, devem cobrar equiparação salarial. (Foto: Marcos Ermínio)
Médicos já protestaram contra programa e, agora, devem cobrar equiparação salarial. (Foto: Marcos Ermínio)

A diferença de remuneração entre os profissionais do programa “Mais Médicos” e os que já atuam no PSF (Programa de Saúde da Família) deve ir parar na Justiça. Enquanto o médico selecionado pelo governo federal recebe R$ 10 mil, a remuneração dos que já trabalham para a Prefeitura de Campo Grande pode chegar a R$ 8 mil. Para a segunda categoria, o salário-base é de R$ 4.700.

Para João Batista, da diretoria do SinMed/MS (Sindicato dos Médicos), a disparidade entre as remunerações vai levar a ação judicial para equiparar os salários. “Isso é resultado de tomar ume medida unilateral, baseada em lei provisória, fora de qualquer negociação”, afirma.

Outro grupo que pode cobrar equiparação é o dos médicos-residentes. “Cuja remuneração é bem menor de R$ 10 mil”, afirma o diretor.

Desde o lançamento do projeto, as entidades de classe do Estado se posicionaram contra o “Mais Médicos”. Para elas, falta estrutura, não profissionais.

Na primeira fase, 45 municípios de Mato Grosso do Sul solicitaram 217 médicos para atuarem nas unidades básicas de Saúde. Mas só cinco cidades contempladas: Campo Grande, Caracol, Corumbá, Ponta Porã e Sete Quedas.No Estado, são 4.500 médicos, sendo a metade na Capital.

Mantendo o tom de crítica, o diretor compara o regime de trabalho dos profissionais selecionados ao da escravidão. “Não permite o deslocamento dos médicos, beira ao trabalho escravo”, diz.

Além do salário de R$ 10 mil, o médico selecionado pelo programa terá direito a auxílio de despesa e alimentação.

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