ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 20º

Capital

Projeto é homenageado e forma novos 'doutores palhaços' na Assembleia

Nyelder Rodrigues | 09/12/2016 19:51

O projeto Doutores Palhaço formou 43 voluntários ontem (8) em solenidade na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que contou também com homenagens e quebra de protocolos, com a irreverência dos integrantes do projeto. A homenagem aos participantes, com diploma de mérito, foi proposta pelo deputado estadual Marcio Fernandes (PMDB).

"Eles escolheram dedicar o seu tempo levando amor em meio a tanta dor. Em meio a agulhas, remédio e o clima tenso de um hospital, os doutores palhaços trazem vida, riso e resgatam a essência da criança que existe nelas, e que talvez tenha sido deixada de lado, com a necessidade de se tornarem pequenos guerreiros”, destaca o parlamentar.

No projeto, voluntários visitam rotineiramente hospitais para alegrar crianças que são pacientes, principalmente em tratamento contra o câncer, além de adultos. A homenagem feita por Fernandes é uma forma de dar reconhecimento ao trabalho realizado sem nenhum fim lucrativo.

Em Mato Grosso do Sul, o dia 8 de dezembro projeto de lei apresentado no mês passado pelo deputado institui o dia 8 de dezembro como o Dia Estadual dos Doutores Palhaço. Segundo a coordenadora do Programa “Doutores Palhaço”, Cláudia Pinho, é emocionante ver esse projeto tomando essa proporção.

"Fico muito agradecida com o carinho do deputado com esse projeto, e ver o reconhecimento desse trabalho feito em conjunto com os voluntários", diz. Um dos locais que o trabalho é desenvolvido é o CETOHI (Centro de Tratamento Onco-Hematológico Infantil do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul).

"É um trabalho extremamente importante e interessante. Quando eles entram, eles conseguem levar um pouco da alegria de viver, e tirar um sorriso até mesmo de crianças em estado bem debilitado. E a gente sabe que a alegria e o sorriso ajudam a produzir a endorfina, que ameniza a dor", explica um dos doutores, Marcelo.

Já Anaile Fernanda Martins, a dra. Arco Íris, frisa que a tarefa não é tão difícil como aparenta e é gratificante. "A gente sai com o sentimento de dever cumprido, tem criança que não come, e quando chegamos e brincamos a criança acaba comendo. Nós encontramos a felicidade através do sorriso do outro".

Dedicando quatro horas por semana às crianças, Patrícia de Souza, a dra. Pakita do Laço Rosado, crê que o trabalho voluntário é um aprendizado constante. "É uma transformação, saímos de lá com o sentimento de que não temos nada do que reclamar, pelo contrário, somente agradecer à Deus".

Nos siga no Google Notícias