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Capital

Promotores de eventos criam associação para defender interesses coletivos

Jorge Almoas | 01/02/2011 23:35

Um dos focos é a aprovação da Lei de Uso do Solo, em março, pela Câmara Municipal

Cerca de 150 pessoas – entre promotores, produtores e proprietários de bares e casas noturnas de Campo Grande – decidiram nesta terça-feira criar uma associação para defender os interesses do setor. O último golpe contra os profissionais que realizam shows e eventos culturais foi a proibição pela justiça da realização de eventos no Parque de Exposições Laucídio Coelho.

De acordo com o proprietário de casa noturna Cegonha, a Apems (Associação dos Produtores e Promotores de Eventos de Mato Grosso do Sul) deve ser oficializada nos próximos dias, com a criação de número de registro.

“Decidimos criar a associação para que, ao invés de lutar separado, podemos brigar juntos por aquilo que nos interessa. Acreditamos que vamos ter mais forças através da associação”, opinou Cegonha.

Um dos focos da criação da associação está na votação, em março próximo, da Lei de Uso do Solo, pela Câmara Municipal de Campo Grande.

“Com a aprovação da lei, vamos saber onde é possível realizar eventos, abrir estabelecimentos e instalar casas noturnas. Vamos ter certeza de onde é possível iniciar um negócio, dentro da legislação”, disse Cegonha.

Segundo ele, a Avenida Afonso Pena, citado em leis anteriores como área residencial, perdeu esse caráter. “A Afonso Pena já é um corredor central, não é residencial, em sua maioria”, pontua o promotor de eventos.

A Apems já conta com assessoria jurídica e contábil. Os escolhidos para presidente e vice foram Carlos Roledo e Gustavo Corrêa (o Guga).

Em janeiro, a justiça aprovou agravo apresentado pelo Ministério Público Estadual, por meio do promotor Alexandre Raslan, e proibiu a realização de shows e eventos culturais no Parque de Exposições Laucídio Coelho. De acordo com o promotor, o local não possui licenciamento ambiental e o som dos eventos ultrapassa o permitido na legislação.

Os produtores de eventos vão entrar com recursos para reverter a decisão judicial.

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