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Capital

Promotoria pede punição rigorosa a traficantes que atearam fogo a jovem

Francisco Júnior e Mariana Lopes | 11/12/2012 11:49
Promotoria pede punição rigorosa a traficantes que atearam fogo a jovem
Os cinco envolvidos estão sendo julgados hoje. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Os cinco envolvidos estão sendo julgados hoje. (Foto: Rodrigo Pazinato)

A Promotoria pediu a condenação rigorosa dos cinco acusados de atearem fogo ao corpo de Levi da Costa, de 22 anos, em março deste ano, no bairro Morada Verde, em Campo Grande. O julgamento de Lucene Tavares dos Santos, Luís Henrique dos Santos, Thiago Vieira da Silva, Tiago Mizael Segóvia de Moura e Renato dos Santos Almeida está sendo realizado nesta manhã (11), no Tribunal do Júri.

Durante o julgamento, a promotora Lívia Carla Guadanhin Bariani indicou que eles sejam condenados pelo crime de tentativa de homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe, meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima.

A promotora pede ainda que Lucilene , ex-namorada da vítima, seja condenada também pelo crime de emboscada, já que foi ela, conforme a investigação policial, que atraiu Levi até o local onde ele foi agredido e teve o corpo queimado.
No depoimento, Lucilene confessou perante o tribunal que ateou fogo ao corpo do ex-namorado. Disse que levou a vítima até a casa de Tiago Mizael e lá acendeu o fósforo e jogou no corpo de Levi, que estava encharcado com gasolina.

Essa versão foi contestada pela acusação. De acordo com a promotora, a mulher levou Levi até a casa, mas não ateou fogo nele.

Para comprovar que Lucilene mentiu, Lívia Carla leu o depoimento prestado pela a vítima a Polícia sobre o ocorrido. Segundo Levi, ele foi levado a casa do Tiago Mizael para quem devia cerca R$ 450 por conta de drogas. Lá, o traficante chegou a perguntar como ele queria morrer: se era com tiro ou com ou fogo. A vítima relata que escolheu morreu queimado.

Levi relatou que Renato levou uma corda e amarrou suas mãos. Segundo ele, Luiz Henrique e Mizael o agrediram. A vítima informou não se lembrar quem jogou gasolina e ateou fogo em seu corpo.

O juiz Alexandre Tsuyoshe Ito, responsável pelo julgamento, disse que por mais que os cinco sejam condenados pelo mesmo crime, a pena para cada um deles pode não ser a mesma, pois é necessário analisar a participação de cada um na tentativa de homicídio.

O julgamento deve prosseguir até o período da tarde.

Levi ficou internado durante 85 dias na Santa Casa e passou por duas cirurgias para enxerto na coxa esquerda, tórax e no lado esquerdo do corpo.

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