ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 18º

Capital

Proprietários da Conveniência Jarrão dizem não ter culpa do movimento

Fabiano Arruda | 25/01/2011 08:30

Eles também afirmaram que nunca "influenciaram" o público que frequentava o estabelecimento

Janaina Salgueiro e Willian Guimarães, proprietários da conveniência Jarrão, localizada no bairro Coophamat, dizem não ter culpa e que nunca incentivaram o público que frequenta o estabelecimento. Para eles, a coibição dos abusos denunciados por vizinhos é papel da Polícia Militar.

“Pedimos para abaixar o som, mas não somos a Polícia. E muita coisa que os vizinhos disseram não é verdade”, contesta Janaína.

Ela conta que a conveniência está aberta há três meses e que o movimento aumentou por conta do policiamento feito no posto de combustíveis FIC, no trevo Imbirussu, e em outra conveniência localizada no bairro Guanandi. “Com isso o movimento vêm para cá”, argumenta.

Janaina reclama ainda que os vizinhos nunca procuraram os proprietários da conveniência para um “acordo”. “Primeiro disseram que as pessoas faziam necessidades fisiológicas na rua. Aí construímos os banheiros. E eu nunca vi na rua o que eles disseram ver”.

Por fim, ela garante que nunca atrapalhou o trabalho da Polícia Militar. “Vendo a cerveja para ser consumida da porta para fora. A gente nunca incentivou o público que temos hoje. Agora se funcionarmos até 23 horas (caso percam o alvará especial de funcionamento), no momento em que minha conta de luz vencer, vou procurar os vizinhos para me ajudar”, reclama.

O caso – Nas proximidades da conveniência Jarrão, Leonardo da Silva Oliveira, de 24 anos, foi morto a tiros na manhã de domingo. Vizinhos vinham reclamando há semanas do movimento no estabelecimento e do som alto dos carros que ficam estacionados. Além disso, moradores afirmaram presenciar cenas de sexo e consumo de entorpecentes no local.

Nos siga no Google Notícias