ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 26º

Capital

Protesto na porta da TV Morena tem com pouca gente e ato contra Globo

Waldemar Gonçalves e Viviane Oliveira | 18/03/2016 15:55
Manifestação na rua da entrada lateral da TV Morena, na tarde desta sexta (Foto: Alan Nantes)
Manifestação na rua da entrada lateral da TV Morena, na tarde desta sexta (Foto: Alan Nantes)

Começou pouco antes das 16h manifestação de movimentos sociais ao lado da sede da TV Morena, na Rua Santana, próximo ao cruzamento com a Avenida Eduardo Elias Zahran, em Campo Grande. Até o fechamento deste texto, eram poucos manifestantes, que gritam palavras de ordem contra a emissora de televisão e o que chamam de golpe político, e há lentidão no trânsito nos dois sentidos da Zahran.

“Se o golpe se concretizar, serão anulados todos os direitos adquiridos, as conquistas dos trabalhadores”, diz o presidente da CUT (Central Única de Trabalhadores) em Mato Grosso do Sul, Genilson Duarte. Além desta entidade, também participam da manifestação outras associações sindicais e movimentos sociais, todas ligadas ao Partido dos Trabalhadores.

O manifesto não se diz necessariamente favorável a Dilma Rousseff, a Lula e ao PT, mas “em defesa da democracia e contra o golpe”. Na entrada lateral da sede da TV Morena a segurança foi reforçada, mas não há informações oficiais da empresa neste sentido.

“Entendemos que a Globo assumiu o lado do golpe. A imprensa tem que noticiar os fatos, mas a Rede Globo tem convocado a população a ir para a rua, emitindo a opinião dela”, diz o dirigente da CUT. Em um carro de som, manifestantes também fazem gritos de ordem contra a emissora de televisão: "a verdade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura".

Equipes da Polícia Militar e da Agetran (Agência Municipal de Trânsito) acompanham o protesto, que não tem hora para acabar. O cruzamento da Zahran com a Rua Santana está bloqueado, o que deixa o trânsito lento nos dois sentidos da avenida ao longo de pelo menos duas quadras.

Genilson disse, também, que é favorável às demais manifestações, que segundo ele fazem parte do sistema democrático. Mas, que a CUT tem recebido denúncias de trabalhadores sendo obrigados “pelos patrões” a participar de protestos contra o governo do PT.

“Aqui não tem cor. Vem quem quer. É um absurdo fechar as lojas do Centro. A luta contra a corrupção é contra todos, não só contra Dilma e Lula”, pontua o líder da CUT em MS.

Confira a galeria de imagens:

  • Fotos: Alan Nantes
  • Campo Grande News
  • Campo Grande News
  • Campo Grande News
  • Campo Grande News
Nos siga no Google Notícias