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Capital

Quadrilha do "chupa-cabras" volta e já deu prejuízo de R$ 38,5 mil na Capital

Graziela Rezende | 15/02/2014 11:28

A Polícia Civil da Capital está investigando o retorno de uma quadrilha que instala chupa-cabras em caixas eletrônicos. Desta vez, o bando, que conta com a ajuda de uma loira e uma senhora ruiva, está atuando em supermercados. O prejuízo de duas vítimas, que caíram no golpe, é de R$ 38,5 mil.

Segundo o delegado Valmir Moura Fé, da 7ª Delegacia de Polícia, as ocorrências foram registradas na segunda-feira (10) e na quarta-feira (12). A primeira pessoa compareceu ao caixa de um supermercado e tentou efetuar um saque. Na ocasião, o cartão travou na máquina e ela ainda tentou tirar com um alicate, não sendo possível.

A mulher, que conforme a vítima era muito educada e estava bem vestida, lhe ofereceu ajuda. Do seu celular, ela entrou em contato com a Caixa Econômica e a atendente (integrante da quadrilha) lhe repassou um número específico para entrar em contato e conseguir o bloqueio do cartão.

A vítima, querendo logo resolver a situação, por volta das 10h, ligou do seu aparelho de telefone. Ele repassou o número do seu CPF e a senha do cartão, acreditando ter bloqueado. Assim que foi embora, a golpista retornou juntamente com a senhora e retirou o cartão.

Em posse do cartão e senha, elas efetuaram vários saques e transferências bancárias, enviadas para contas de diversas cidades do país. “Já temos as imagens e estamos no encalço de suspeitos da quadrilha. Sobre a parte burocrática, também pedimos o bloqueio de várias contas”, fala o delegado.

Ajuda policial – Caso ocorrer algo semelhante, o delegado diz que as pessoas não devem acreditar se tratar de um problema técnico, mas sim de um possível crime. “Se o cartão ficar preso, a pessoa deve ligar para o 190 e pedir uma viatura, sem jamais contar com a ajuda de estranhos”, avalia o delegado.

Sobre senhas, o delegado ainda diz que os bancos jamais solicitam esse dado sigiloso. “A senha bancária é algo pessoal. O banco pode solicitar a data de nascimento, outros dados, mas senha jamais”, fala o delegado.

Paradeiro – Embora sem ter pistas, a Polícia acredita que a quadrilha ainda esteja em Campo Grande. Segundo as vítimas, que perderam R$ 20 mil e R$ 18,5 mil respectivamente, uma das mulheres é loira, 1,65 de altura e com idade aparente de 40 anos. A outra é ruiva e de 60 anos.

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