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Capital

Quadrilha invade distribuidora, rende funcionários e rouba fortuna na Capital

Renan Nucci | 28/11/2014 10:33

Uma quadrilha de assaltantes invadiu a sede da Distribuidora Santana, no Bairro Caiçara, em Campo Grande, rendeu quatro funcionários e depois fugiu com documentos, telefones, dinheiro, talões de cheque e outros bens, causando um prejuízo superior a R$ 500 mil. O crime ocorreu na manhã de ontem (27), na Rua do Ouvidor. Os bandidos usavam luvas, óculos escuros e um carro com placas de Minas Gerais. Até o momento ninguém foi preso.

De acordo com o boletim de ocorrências registrado na Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) da Capital, uma funcionária de 27 anos chegava ao local de trabalho, quando foi rendida ainda no estacionamento por dois homens armados, inclusive com pistola.

Ela foi levada para o interior da empresa, onde mais três colaboradores, de 34, 36 e 53 anos estavam sob a mira das armas de outros dois bandidos. Utilizando óculos escuros e luvas, os criminosos subtraíram grande montante de dinheiro e cheques, além de um computador da empresa, onde estavam os registros das câmeras de segurança.

O primeiro a ser rendido o funcionário de 36 anos, que foi agredido com tapas e chutes. Os colegas dele, abordados em seguida, também receberam tratamento violento semelhante. Após se apossarem dos bens da empresa, o grupo passou a tomar documentos, celulares e chaves dos veículos das vítimas, para dificultar que elas denunciassem o caso. Em seguida eles fugiram em um veículo Fiat Siena, com placas de Minas.

Em momento algum eles fizeram questão de esconder o rosto, mantendo apenas os óculos escuros, mas mesmo assim, nenhum suspeito foi identificado. De acordo com o delegado Fábio Peró, da Derf, levando em consideração o modo de atuação, é possível afirmar que a polícia esteja lidando com uma quadrilha experiente, especializada neste tipo de crime.

“Pela experiência que temos, acreditamos que seja um grupo especializado. Trabalhamos com duas hipóteses iniciais. Ou a empresa foi escolhida por causa do porte, pois acumula muitos bens de valor, ou porque alguém forneceu informações que facilitaram o roubo, motivando os ladrões. No entanto, ainda é cedo para fazer afirmações”, disse o delegado.

O prejuízo causado seria superior a R$ 500 mil, mas ainda não houve confirmação. “Estamos aguardando um levantamento que será feito pelo financeiro da empresa”, completou.

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