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Capital

Quadrilha quis dar golpe de R$ 150 mil, mas só faturou R$ 7,5 mil

Renan Nucci | 13/08/2014 13:21

Quadrilha indiciada pela Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Defraudações e Falsificações) queria faturar pelos menos R$ 150 mil com a venda irregular de lotes no bairro Nova Campo Grande. Como os negócios não se concretizaram, o bando conseguiu arrecadar apenas R$ 7.500, valor referente aos “trâmites burocráticos” que envolviam as transações fraudulentas.

Segundo a delegada Ariene Murad Cury, responsável pelas investigações, Ariel Ferreira, 29 anos, e Josué Almada, 62 anos, queriam vender três lotes, cada um avaliado em R$ 50 mil, que pertencem a pessoas que não moram em Campo Grande. A polícia ainda apura a participação de um terceira pessoa no esquema.

Eles falsificaram procurações em três cartórios da Capital, e usavam os documentos como forma de convencer as vítimas e legitimar os golpes. “Eles conheciam o bairro e sabiam quais lotes tinham seus proprietários em outras cidades, e tentaram se aproveitar disso”, explicou.

Até o momento duas pessoas procuraram a delegacia para denunciar o caso. Uma delas havia feito um contrato particular com Ariel, para quem pagou adiantado a quantia de R$ 6 mil. A segunda vítima teria pagado R$ 1.500 em pequenas quantias, dinheiro que seria usado para bancar a movimentação de documentos. “Os prejuízos não foram maiores porque os negócios não se desenvolveram”, destacou a delegada.

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