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Capital

Quatro menores feridos em acidente na saída para Três Lagoas estão internados

Ana Paula Carvalho | 22/11/2011 17:26
Bombeiros atendem uma das vítimas do capotamento. (Foto: Fernando da Mata)
Bombeiros atendem uma das vítimas do capotamento. (Foto: Fernando da Mata)

Quatro dos seis adolescentes envolvidos no acidente que matou José Eduardo Menegat Tavares Manzione, que completaria 16 anos hoje, continuam internados.

Um deles foi transferido para o CTI da Santa Casa às 13h de hoje. Ele está em coma induzido e recebe ventilação mecânica. Outro passageiro do carro, um menino de 17 anos, está internado em um apartamento do hospital. Ele está consciente, apenas utilizando um colete cervical.

O adolescente de 15 anos, que conduzia o veículo Honda City da mãe, foi transferido para o Hospital Sirio Libânes ontem e também está internado no CTI (Centro de Terapia Intensiva). Após o acidente, ele passou por cirurgia na boca e no fêmur.

Outro adolescente, de 16 anos, que também estava no carro quando aconteceu o acidente, está internado na Clínica Campo Grande. Ele também está no CTI, mas o hospital não informa se o estado de saúde dele é considerado grave.

Outros dois passageiros do veículo, que já receberam alta, prestam depoimento na Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude).

O caso - Os garotos estavam em um veículo Honda City, que capotou várias vezes após o motorista tentar fazer uma curva na BR-262, na saída para Três Lagoas. O carro era dirigido por outro menino de 15 anos, segundo a Polícia Civil.

O acidente deixou quatro dos sete ocupantes do veículo feridos, sendo que José morreu ainda no local. Três estão internados na Santa Casa e o outro na Clínica Campo Grande.

A Polícia investiga se os adolescentes estavam ingerindo bebida alcoólica, já que foram encontradas quatro garrafas de cerveja dentro do carro. A investigação também apura quem estava mexendo em um celular encontrado, que estava com uma mensagem sendo escrita.

De acordo com a delegada da Deaij (Delegacia Especializada em Atendimento a Criança e Juventude), Maria de Lourdes Cano, o menino de 15 anos que dirigia o carro pode responder processo por homicídio doloso, caso seja comprovado que ele estava bêbado e em alta velocidade.

Nesse caso, ele responde por dolo eventual, quando a pessoa pode até não ter a intenção de matar, mas assume o risco ao ter atitudes perigosas, como dirigir embriagado. Os pais podem responder por omissão de cautela, já que o veículo é de propriedade da mãe.

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