Quatro são presos após sequestro relâmpago de mãe e filho de 3 anos
Após o sequestro relâmpago de uma mulher de 26 anos e seu filho, de três anos, na manhã deste domingo (21) no bairro Aero Rancho, em Campo Grande, a Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) conseguiu prender os quatro autores do crime. Eles foram levados para a Depac Piratininga.
Jucie Américo Gonçalves, 25 anos, Yvailton Souza Agustinho, 19 anos, José Allan Flores Simão, também de 19 anos, e José Luiz Cramonisch de Oliveira Junior, 22 anos, foram detidos ainda nesta manhã, após cometerem o crime.
Os quatro tinham saído de uma festa e abordaram a mulher que estava com o filho em um veículo Siena, na avenida Rachel de Queiroz, próximo a esquina com a rua Tokuei Nakao, quando ela chegava a casa do pai. Eles usavam um veículo Pegeout 207, cor preta.
Jucie e Yvailton ameaçaram a vítima, dizendo estar armados, e tomaram a direção do carro, levando ela e o filho juntos no banco traseiro, obrigando-os a ficar de cabeça baixa, passando por diversas regiões da Capital. Quem dirigia era Jucie.
Enquanto isso, José Luiz e José Allan seguiram no Pegeout, dando apoio aos dois amigos. José Allan era quem conduzia o carro. A família da vítima ainda tentou perseguir os criminosos, mas acabou perdendo os dois veículos de vista.
Porém, uma equipe da Rotac o interceptou o Siena na avenida Guaicurus, região do bairro Colibri. Os dois sequestradores fugiram, mas acabaram se deparando com uma carreata política, o que ajudou os policiais militares a cercarem eles, que tentaram seguir a fuga a pé, no entanto foram presos no local. Pessoas que estavam na carreata auxiliaram a Polícia.
Pouco depois, também na avenida Guaicurus, uma equipe do 1º Batalhão da Polícia Militar encontrou o Pegeout com José Allan e José Luiz. Com nenhum dos quatro presos, foi encontrado armas. Oito celulares foram apreendidos, entre eles o da vítima desta manhã.
Jucie tinha mandado de prisão expedido e passagens policiais por homicídio e roubo. Yvailton também já tinha passagens, enquanto José Allan e José Luiz ainda não tinham passagens pela Polícia.
Ao ser questionado pela reportagem para onde levaria o carro, Jucie ficou nervoso e disse que não levaria para lugar nenhum. "Não ia levar para lugar nenhum. Eu ia devolver. Se fosse levar para algum lugar ia estar na estrada, não na cidade", explicou.