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Capital

Queda de árvore atinge três carros e duas motos na Afonso Pena

Aline dos Santos e Mariana Lopes | 19/05/2012 15:38

"Queria é saber quem vai pagar o meu prejuízo", reclama dono de veículo danificado

Àrvore caiu em cima de veículos. (Foto: Nyelder Rodrigues)
Àrvore caiu em cima de veículos. (Foto: Nyelder Rodrigues)

A queda de uma árvore atingiu três carros e duas motos na avenida Afonso Pena, próximo a Calógeras em Campo Grande. “Estávamos parados no semáforo e ouvimos um barulho. Demorou para assimilar que uma árvore tinha caído em cima do carro”, conta a estudante Gabriela Brito, de 25 anos.

Ela era passageira de um Peugeot 207, o carro teve o vidro traseiro quebrado. O veículo era conduzido pelo seu namorado. O casal ficou preso e teve a ajuda de pessoas que passavam pelo local para sair do carro. O ingá, que fica na calçada, atingiu o Peugeot, um Corsa, um Gol e duas motos. Os três últimos estavam estacionados.

Condutor do Corsa, Leandro Siqueira Prado, de 26 anos, também estava parado no semáforo. “Só ouvi um barulho e a árvore na frente do carro. Quero é saber quem vai pagar o meu prejuízo. Pago IPVA e licenciamento para andar na rua”, reclama. O para-choque dianteiro foi danificado.

Dono de uma das motocicletas atingidas, o pedreiro Edmar de Oliveira Arraes, de 28 anos, conta que estacionou a moto para buscar a esposa. “Só ouvi o barulho”, conta. Ele pretende conversar com os outros proprietários dos veículos para pedir indenização na Justiça.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a árvore caiu devido ao excesso de copa, o que não é comum. Devido às podas para não atingir os fios, a copa da árvore tinha uma bifurcação. A parte voltada para a rua rachou e atingiu os veículos.

A outra parte continua em frente ao salão de beleza de Valéria Firmino dos Santos, de 34 anos. “Tenho medo de cair em cima do salão”, afirma. Com preocupação, ela lembra que na semana passada galhos de outra árvore caíram no telhado de uma sorveteria ao lado do salão dela. Os comerciantes querem autorização da prefeitura para podar as árvores.

Com excesso de copa, ingá partiu ao meio. (Foto: Nyelder Rodrigues)
Com excesso de copa, ingá partiu ao meio. (Foto: Nyelder Rodrigues)
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